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A Emancipação da Alma



Nada melhor que deitar e dormir para descansar depois de um dia cansativo. E por que não sonhar? Dizem que sonhamos todas as noites, mas é fato de que nos recordamos na minoria das vezes. O sonho intriga até cientistas que tentam decifrar a natureza dos devaneios noturnos e entender o papel do sonho na nossa vida. Alguns médicos e cientistas que já monitoraram o sono e o sonho de muitas pessoas e afirmam que para você se recordar de um sonho é preciso acordar no meio dele e de preferência na fase denominada REM (Rapid Eyes Moment) – Movimento Rápido dos Olhos. É nesta fase que ocorrem os sonhos mais vividos. É nesta fase também que os olhos movem-se de forma muito rápida e a atividade cerebral é similar àquela que se passa nas horas em que a pessoa está acordada.

Muitos sonhos parecem até ser um pouco nonsense. Mas nos sonhos, nós provamos sensações e experimentamos momentos bem diferentes dos que vivemos na realidade. Mas por outro lado, há sonhos muito reais também, com pessoas e lugares bem conhecidos do nosso dia-a-dia. E há também os pesadelos, muito comuns na primeira fase do sono e mais comum ainda em crianças.

E o que diz a doutrina dos espíritos a respeito do sonho? Segundo o estudo de muitos espíritas ao longo do tempo, o sonho é a realidade das atividades da alma, ou seja, uma lembrança do que a alma viveu durante o sono. Pode ser uma recordação da infância, muito comum. Podemos sonhar com recordações de vidas passadas, isso explica os sonhos mais absurdos para nós. Muitos sonham até com o futuro, mais comum em pessoas que possuem esse tipo de mediunidade. Allan Kardec categorizou os sonhos como fenômenos de emancipação da alma. Quando aprofundamos mais no tema, entendemos que o espírito encarnado nunca está inativo mesmo que ligado ao corpo físico pelo perispírito. O corpo físico dorme e descansa, mas o espírito nunca dorme. No capítulo VIII (EMANCIPAÇÃO DA ALMA), questão 402 (Como podemos julgar da liberdade do Espírito durante o sono?), há muito a dizer sobre essa vivência enquanto nosso corpo físico repousa. Um dos trechos desta questão é: “Pelos sonhos, Quando o corpo repousa, acredita-o, tem o Espírito mais faculdades do que no estado de vigília. Lembra-se do passado e algumas vezes prevê o futuro. Adquire maior potencialidade e pode por-se em comunicação com os demais Espíritos, quer deste mundo, quer do outro. Dizes frequentemente: Tive um sonho extravagante, um sonho horrível, mas absolutamente inverossímil. Enganaste. É amiúde uma recordação dos lugares e das coisas que viste ou que verás em outra existência e das coisas que viste ou que verás em outra existência ou


O sono viabiliza o encontro com entes queridos e com os bons espíritos, e possibilita oportunidades de progresso espiritual interagindo com outros espíritos. Mas ocorre também que os viciados procuram outros viciados, ou uma alma caridosa irá ao encontro

Podemos considerar 3 tipos de sonhos:

1-Sonhos comuns: repercussão de nossas disposições físicas (circulatórias, digestivas…) ou psicológicas (sentimentais: medo, preocupações, anseios, desejos….).

2-Sonhos reflexivos: exteriorização de impressões e imagens arquivadas na memória.

3-Sonhos espirituais: atividade real e efetiva do espírito durante o desdobramento propiciado pelo sono.

É importante sabermos que quando mantemos boas afinidades, bons relacionamentos e bons pensamentos, nossos sonhos serão melhores porque na emancipação da alma, encontraremos espíritos superiores que compartilham dos mesmos sentimentos que nós.

Nesta próxima noite, desejo-te uma ótima madrugada de repouso físico e aproveite o momento para viver experiências espirituais que podem deixar alguma mensagem para quando você acordar.

*Victor Hugo Freitas é colunista voluntário do Blog Letra Espírita. Leia outros artigos de sua autoria clicando aqui.

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