A MODA DOS NUDES E O JOVEM ESPÍRITA

Rafael Fernandes
“Ou não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que habita em vós, o qual possuís da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço; glorificai pois a Deus no vosso corpo” (1 Coríntios 6: 19-20).
Com a criação da indústria da notícia a partir do progresso tecnológico, deu-se espaço de maneira retrógrada a conteúdo sem restrições físicas, econômicas, cognitivas ou imaginativas, que avultam diversas modalidades de desequilíbrio da harmonia integral inerente a cada ser.
Ao mesmo tempo em que o processo de sensualidade e erotização vem ocorrendo num meio em que a dicotomia entre a sociedade e o indivíduo ainda estada, onde esse processo é um amalgama único da religião, da doutrina, da cultura e do turismo, tornando-se algo complexo e paradoxal.
Todas imagens que vemos através do nosso sentido visual, são captadas pela retina, levando as informações como o formato, cor e orientação, que em fração de segundos são identificadas e processadas pelo nosso cérebro, local onde as memórias são criadas e armazenadas no seu inconsciente. Sendo, portanto, o Espírito a sede da consciência, no momento da codificação das memórias se fortalecem as interconexões entre as células cerebrais que se tornam estáveis e de longa duração.
Durante a recordação, as informações são transferidas para o psicossoma, levando à somatização, exercendo assim, influência direta sobre os nossos pensamentos e ações. Pois um mal conteúdo codificado acaba por gerar circuitos com “feedback negativo” no fluxo da rede nervosa perispirítica, refletindo na soma e causando danos ao Espírito por sua pereza.
Com tudo, a liberação do androstene pelos poros e plasma, cria “ambiências etéricas” favoráveis aos espíritos que se acham na mesma faixa vibratória. Sendo o pensamento o veículo que nos une aos espíritos, através do qual o homem goza de ilimitada liberdade.
A imagem que o pensamento molda como resposta a partir das ideias negativas de qualquer espécie, criadas a partir de você, isso faz com que a imagem que tenho de mim se relacione com a imagem que criei sobre você. Gostaria de destacar uma magnifica frase de Carl Gustav Jung, onde ele destaca a importância do respeito para com o seu semelhante, “Por mais conhecimentos teóricos e sabedoria que tenhas, quando estiveres diante de uma alma, memora-te, pois estarás diante de uma outra alma”. No relacionamento devemos responder completamente ao outro com responsabilidade. A partir do momento que eu tenho uma imagem que criei sobre você, mas a retrógrada não é verdadeira, é de inteira responsabilidade sua para comigo, para que eu não codifique imagens sobre você. Caso contrário estabelece-se um relacionamento obsessivo possessivo na tentativa de moldar o semelhante mantendo-o preso ao espectro, e atormentando-o dessa maneira.
Muitos trabalhadores de Cristo fracassam tecnicamente em três pontos fundamentais como o dinheiro, o sexo e a vaidade. Haja vista, que os médiuns que se acham fantástico, o centro das atenções, aqueles que se consideram santos (puros) ou até mesmo “assexuados”, quando menos esperam caem como presas fáceis nas garras dos obsessores. Por isso devemos fazer valer em nossa vida o sábio ensinamento do mestre Jesus: “Estai de sobreaviso, vigiai e orai; porque não sabeis quando será o tempo” (Marcos, capítulo 13, versículo 33).
Importante recordarmos que a vulnerabilidade é inerente do ser encarnado, sendo a sexualidade constituinte do nosso conteúdo fisiológico e nervoso ao mesmo tempo. Extremamente natural olhar para alguém sentir desejo, afeto, sentir apelo e ter amizade, mas nunca consumar afim de prevenir a instalação dos processos obsessivos sutis. Esses processos dolorosos ainda existem, afim de nos encorajar a alijar e expurgar a ganga do materialismo ainda existente.
Conforme asseverou o Codificador, “Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium”. Todos nós mantemos contato com o Mundo Espiritual, pois vivemos em incessante intercâmbio com o mesmo, estando suscetíveis às influências quer sejam elas boas ou medíocres.
Estamos vivendo em tempos no qual as responsabilidades das faculdades mediúnicas das quais somos dotados pesam em nossos ombros, em que a instrução e o fraterno auxílio se faz necessário, onde ambos se completam e se interpenetram. O Espiritismo veio relembrar aos homens o real significado do sentimento sublime que o mestre Jesus nos ensinou, que é o Amor, o verdadeiro antídoto para todos os males quer sejam eles morais, espiritual, ou de qualquer outra natureza. Se queremos o nosso melhoramento e o do nosso semelhantes, se anelamos pela melhoria do planeta que habitamos, devemos cultivar esse sentimento em nossos corações.
Redimidos e renovados, devemos zelar pela alma que somos, buscar poupar-nos de conteúdos pejorativos, de lugares lúbricos, para construir conosco uma sociedade mais saudável. Tomar atitudes que aparatará a própria personalidade, afim de alçar objetivos sublimes. Que cada um viva bem consigo mesmo, sem investir em sensações que passam e causam, e deixam vestígios de perturbações emocional. É admirável quando avançamos na assertiva de que enobrecedor será e de que a verdadeira pureza advém de cada um de nós, seguindo os passos do Mestre.
Referências
1- Bíblia Sagrada, Novo Testamento, Marcos, capítulo 13, versículo 33.
2- Allan Kardec, O Livro dos Médiuns, capítulo XIV.
3- Mecanismos da Mediunidade, André Luis, Cap. 16.
4- O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, Livro II, Cap. IX.
5- Obsessão e Desobsessão, André Luiz, Segunda Parte.
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