As Três Revelações Divinas – Moisés, Cristo e o Espiritismo
Cada uma das Três Revelações Divinas é contemporânea ao adiantamento dos espíritos encarnados da época em que vieram. Foi ensinado às sociedades de cada tempo apenas o que era possível compreender.
Moisés trouxe ao povo Hebreu a primeira das Três Revelações Divinas, Os Dez Mandamentos. Moisés libertou seu povo da escravidão que sofriam pelos Egípcios e lhes concedeu leis as quais puderam controlar socialmente a primitividade ainda existente nestes povos.
A primeira Revelação não poderia ainda falar sobre perdão ou caridade, pois não seria compreendida. Ela pode, porém, fundamentar as leis básicas para iniciar a caminhada moral, como por exemplo, Honrai a vosso pai e a vossa mãe ou Não Mateis.
Eram regras sociais que controlavam a primitividade do povo a épocas, seja Hebreu ou pagão, que as quisesse seguir. Absorvido o fundamento da moral divina, assim como o básico da ordem social, seguiu-se as revelações.
Cerca de mil e quinhentos anos mais tarde, Cristo seria a Segundo das Três revelações Divinas. Dessa vez as revelações puderam ir além dos controles impulsivos e primitivos, pois falavam de algo a mais.
Cristo trouxe à Terra a Lei do Amor, expressa na caridade. Falava-se agora, não apenas de si, mas do próximo e para o próximo, como perdão, a misericórdia, a caridade e outros temas nos quais se fundamentam o amor.
Porém, ainda não era possível transmitir os ensinamentos de forma que a sociedade da época pudesse assimilar, portanto, Jesus apropriou-se das parábolas. A terceira revelação foi contada por histórias e a partir desses elementos alegóricos poderia-se absorver mais uma etapa da moral, mesmo que inconsciente.
Estava formulado então, o velho e o novo testamento, a partir da Primeira e Segunda Revelação. O caminho, entretanto, ainda seria longo e tortuoso. Por muitos séculos as sociedades tiveram um aprisionamento cultural que não lhes permitiu a expansão das ideias.
O renascimento e o iluminismo romperam com as limitações da idade média e abriram, sem perceber, os caminhos para a Terceira Revelação Divina.
O Espiritismo não viria personificado em um indivíduo, apesar de muitos criarem uma errônea idolatria por Allan Kardec. O Professor e Codificador Rivail foi fundamental nos estudos científicos que possibilitaram os mensageiros de Deus trazerem a terceira revelação.
Os fenômenos mediúnicos e as faculdades de psicofonia e psicografia foram os veículos para as voz dos espíritos, liderados pelos Espírito de Verdade.
As sociedades estavam um passo além, tendo a capacidade intelectual de assimilar o conteúdo moral contido no Espiritismo. Assim como Jesus não iria destruir as Leis de Moisés, apenas complementá-las, a Doutrina Espíritos têm o intuito de viabilizar o entendimento claro da moral divina.
Dessa vez, porém, a revelação é respaldada pela ciência e pela filosofia, que de forma mais complexa que as anteriores, transmite o direcionamento de forma a concluir o aperfeiçoamento moral da Humanidade. As Três Revelações Divinas se complementam e buscam auxiliar a humanidade na busca do progresso e aperfeiçoamento moral.
O Espiritismo não vêm destruir as Leis de Moisés ou de Jesus, mas firmá-las aos encarnados e desencarnados a fim de contribuir em suas evoluções e viabilizar suas transições ao novo estágio do Planeta Terra, a Regeneração.
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Fonte: RBN
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