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DOAÇÃO DE ÓRGÃOS NA VISÃO ESPÍRITA


Helena Kolbe


Doação de órgãos é uma das mais belas caridades que podemos fazer. Lembrando que a caridade é o amor em ação, é ajudar o próximo sem esperar nada em troca. O espiritismo é a favor da doação de órgãos, pois é um meio de preservação da vida.


A doação de órgão, clinicamente falando, é um procedimento simples onde podemos nos voluntariar em vida, ou, aqui no Brasil, basta avisar a família do desejo de ser um doador. Não é necessário registrar em cartório para que, após a desencarnação, seja feito o transplante de órgãos.


Podemos doar rins, fígado, coração, pâncreas e pulmões, além de tecidos, como córnea, pele, ossos, cartilagens, sangue, válvulas cardíacas e medula óssea. Um doador ajuda muitas pessoas a recuperarem mais que qualidade de vida, ajuda a recuperar a alegria e esperança em viver.


Confiemos na ciência, só é feita a liberação dos órgãos quando o laudo de óbito é concluído. A tecnologia e a medicina são presentes divinos, caminham para o progresso e evoluem com a permissão do nosso Pai.


Um trecho da entrevista de Chico Xavier, no programa da extinta TV Tupi, comenta que o transplante de órgãos, na opinião dos Espíritos sábios, é um problema da ciência muito legítimo, muito natural e deve ser levado adiante. Os Espíritos, segundo Chico Xavier, não acreditam que o transplante de órgãos seja contrário às leis naturais. Pois é muito natural que, ao nos desvencilharmos do corpo físico, venhamos a doar os órgãos prestantes a companheiros necessitados deles, que possam utilizá-los com proveito.


O livro Quem Tem Medo da Morte, de Richard Simonetti, no capítulo Transplante, nos fala sobre o avanço da medicina e que “normalmente, o ato cirúrgico não implica em dor para o desencarnante”.


A doutrina consoladora nos ensina que, ao contrário do que alguns pensam, ao doar partes do nosso corpo, o perispírito se mantém intacto. Afinal, doamos a matéria, a carne. Em nada danifica o perispírito ou nosso espírito. Nós danificamos o perispírito com nossos erros morais. Com atitudes ruins. Quando agimos no bem, nosso perispírito se mantém igual.


Podemos ser a esperança de alguém. A compaixão e a empatia valem muito se pensarmos que nós, se precisássemos de um transplante, estaríamos orando por esse momento.


Tudo é questão de necessidade e merecimento, estamos num planeta de provas e expiações, às vezes se faz necessário passar por um momento de espera, mas, se Deus nos colocou para vivermos juntos, é fato que devemos nos ajudar e fazer de tudo para nos mantermos saudáveis e ativos pelo maior tempo possível aqui na Terra. Devemos fazer o que está ao nosso alcance. Não cabe a nós julgar ou apontar dedos, falando que é castigo, pois sabemos que Deus não nos pune, Ele é infinito amor e bondade, nos ensina com sabedoria e misericórdia.


Doação de órgão é doar vida, doar amor, doar luz, é seguir o ensinamento de Jesus “amai-vos uns aos outros, como eu vos amei”.


Fica aqui, um incentivo, uma frase encorajadora de Emmanuel, pelo nosso querido Chico Xavier: O bem que praticares, em qualquer lugar, é teu advogado em toda parte.


Bibliografia:









Richard Simonetti: Quem tem medo da morte, edidora CEAK, 46ª edição. Ano 2016


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Este incrível livro da Clara de Fontaine, faz parte da seleção do mês de Junho/20.

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