Espírito Natalino Segundo a Doutrina Espírita
Ah! Meus amigos se conhecêsseis todos os laços que, na vida presente, vos ligam a vossas existências anteriores, se pudessem abarcar a multidão de relações que aproximam os seres uns dos outros para o progresso mútuo, admiraríeis bem mais ainda a sabedoria e a bondade do Criador, que vos permite reviver para chegar até ele”. “(O Evangelho Segundo o Espiritismo, Capítulo 13)”
Nada é por acaso. Essa afirmação também se aplica quando as pessoas chegam às nossas vidas. Sempre há uma troca de experiências que irá nos proporcionar aprendizado para que possamos evoluir.
Algumas dessas pessoas nos fazem refletir de uma maneira calorosa, amiga, vivenciando conosco momentos alegres, mas tem sempre aquelas pessoas que nos fazem refletir de um modo mais grosseiro. Talvez seja com estas que mais aprendemos. Digo isso porque são elas que trazem mais desafios, fazendo-nos sair da zona de conforto, por isso se faz necessário uma visão madura da vida para lidarmos bem com essas questões.
Ter paciência com aqueles que são grosseiros e egoístas, misericórdia com os que sofrem, é um símbolo de amor. Muitas vezes essas pessoas estão em nossas vidas para nos ensinar a não ser como elas. Já parou para pensar nisso?
Somos filhos do mesmo Pai, porém não somos todos iguais, porque Ele quer que aprendamos a lidar com a diferença. A vida não tem fim, mesmo após a morte ela continua, mas ao longo da caminhada temos que ir montando esse quebra-cabeça, com cada um contribuindo com o seu jeito, seu aprendizado. Só então vamos ter entendido o conceito de união.
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