A Parábola do Fermento à luz do Espiritismo
Ariel Telo
“E disse outra vez: A que compararei o reino de Deus? É semelhante ao fermento que uma mulher, tomando-o, escondeu em três medidas de farinha, até que tudo levedou”. (Lucas 13: 20-21).
“Outra parábola lhes disse: O reino dos céus é semelhante ao fermento, que uma mulher toma e introduz em três medidas de farinha, até que tudo esteja levedado”. (Mateus 13: 33).
Nessa parábola, Cristo, mais uma vez, nos ensina o poder transformador e edificante das nossas ideias e ações.
Não se pode conceber o pão, como é feito nos dias atuais, sem o fermento, uma vez que se trata de recurso necessário para que se obtenha uma massa macia e leve para o consumo. É necessário, antes, que a massa seja preparada com os ingredientes devidos, para que descanse e, por meio do processo de levedação, cresça e seja levada ao forno.
Da mesma maneira, não podemos esperar grandiosos resultados de nossas ações se não nos aplicarmos a todo um processo de elevação moral e espiritual. Tal qual a massa do pão, é necessário que construamos nossos ideais com os ingredientes corretos, ou seja, com base na preciosa doutrina transmitida pelo Mestre Jesus.
Irmãos, Cristo já nos ensinou como preparar a massa! Seus ensinamentos, até os dias de hoje, figuram perfeita receita de como devemos proceder. Cabe a nós, no entanto, fermentar a massa para que ela cresça!
Jesus já nos indicou o caminho! Não obstante, ele não pode caminhar por nós. É preciso que empreguemos constantes esforços para arrancarmos de nós todas as nossas más tendências, e disso seremos capazes se nos permitirmos crescer com auxílio do fermento do amor, da caridade e da fraternidade.
É preciso levedar a massa, colocando em prática, em cada um dos nossos hábitos cotidianos, os sublimes preceitos do Mestre Jesus. Não basta somente a palavra, pois ela perde o significado ante a ausência de ações; não basta somente a fé, pois a fé sem obras é morta. O fermento das nossas almas é o esforço do trabalho no bem!
