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Qual a Visão Espírita do Ciúme?


Você é ciumento? Você sente ciúmes de seus amigos, colegas de trabalho, familiares? Qual a visão espírita do ciúmes?


Antes de abordarmos a visão espírita do ciúmes vamos relembrar que o amor está relacionado à afinidade, a querer o próximo bem, etc.


Já o ciúmes é possessão, é o chamado: “quero para mim, isto é meu”. De acordo com Alexandre Caldini no programa Interpretando a Vida:


“Ciúme não é amor”


Visão espírita do ciúme


Como foi dito acima, o ciúme é posse! É querer que o outro faço exatamente aquilo que você deseja, é fazer o outro se isolar.


Já no que diz respeito a visão espírita do ciúme, Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos, nos ensina que o ciúmes, assim como o orgulho, a vaidade, a avareza, são torturadores da alma.


“Assim como, quase sempre, é o homem o causador de seus sofrimentos materiais, também o será de seus sofrimentos morais?


Resposta: “Mais ainda, porque os sofrimentos materiais algumas vezes independem da vontade; mas, o orgulho ferido, a ambição frustrada, a ansiedade da avareza, a inveja, o ciúme, todas as paixões numa palavra, são torturas da alma” (questão 933, O Livro dos Espíritos)


Ou seja, é uma tortura e faz mal para todos (tanto para aquele que sente quanto para a vítima desse sentimento). E ainda, um vive “enclausurado”, fechado, enquanto o outro, assume o papel (autoimposto) de vigia-lo.


Allan Kardec prossegue na resposta:


“A inveja e o ciúme! Felizes os que desconhecem estes dois vermes roedores! Para aquele que a inveja e o ciúme atacam, não há calma, nem repouso possíveis. À sua frente, como fantasmas que lhe não dão tréguas e o perseguem até durante o sono, se levantando os objetos de sua cobiça, do seu ódio, do seu despeito.


O invejoso e o ciumento vivem ardendo em contínua febre. Será essa uma situação desejável e não compreendeis que, com as suas paixões, o homem cria para si mesmo suplícios voluntários, tornando-se-lhe a Terra verdadeiro inferno?” (Allan Kardec, questão 933)


Ou seja, o ciumento nunca relaxa. Por exemplo, quando o outro não atende uma ligação ou não responde uma mensagem, o ciumento já pensa que está sendo traído, que a pessoa não quer lhe responder, etc. Portanto, o ciúmes é sim um inferno na Terra.


O ciúme é um excesso. Não de amor, mas sim, excesso de vaidade, de orgulho, de egoísmo. O amor não carrega consigo nenhum sentimento ou atitude que leva às más paixões.


Como o ciúmes pode ser vencido?


A partir do momento, em que aprendermos a domar as nossas paixões. A entendermos que o amor não é exclusivo.


“Você não ama uma única pessoa, você ama várias. E conforme desenvolve o amor, vai amando mais e várias pessoas.


O amor é um só. A forma como a gente dirige hoje é diferente, porém, chegará o momento em que não será. Vamos amar de forma igual, com a mesma intensidade todo mundo.


E que amor é esse? O amor de afinidade. Vamos nos sentir bem com aquelas pessoas, estar em harmonia com elas”, Alexandre Caldini.


Para finalizar, não podemos nos deixar levar por paixões desenfreadas que prejudicam tanto a nós mesmos como os outros.


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Fonte: RBN

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