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Síndrome do Pânico



A síndrome do pânico é tida pela medicina como uma vertente do transtorno de ansiedade, caracterizando-se por crises de medo intenso, sem qualquer previsão ou sem que haja um perigo iminente. As crises são agudas e acontecem sem que se esteja esperando por ela, o que leva a uma preocupação constante por parte do seu portador, que vive o medo de ter uma nova crise a todo instante.

As causas médicas da patologia são desconhecidas de forma exata, mas a medicina acredita que um conjunto de fatores seja o responsável pelo seu desencadeamento, como genética, estresse, temperamentos fortes que sejam suscetíveis a crises de estresse e mudanças no funcionamento cerebral e na forma com que ele reage a certas situações.

É sabido que a síndrome do pânico acomete mais mulheres do que homens, e a medicina elenca como fatores de risco situações de elevado estresse, morte ou doença de pessoas muito próximas, mudanças drásticas de vida, abuso sexual na fase da infância e experiências traumáticas.

O tratamento médico, psicológico e medicamentoso é imprescindível.

Mas e do ponto de vista espiritual? Quais informações temos acerca dessa patologia? Para tais respostas, faremos uso, inicialmente, de uma entrevista concedida pelo Dr. Jaider Rodrigues de Paulo, Diretor do Hospital Espírita André Luiz e Presidente da AMME – Associações Mineira de Medicina e Espiritismo.

Inicialmente o Dr. Jaider nos informa:

“A síndrome do pânico, à nossa experiência, tem como provável causa uma morte traumática na reencarnação próxima passada. Geralmente por suicídio. No livro Memórias de um suicida, Camilo Castelo Branco descreve com rara felicidade os principais sintomas encontrados em tal síndrome. A dificuldade em desvencilhar-se do corpo vital quando de um desencarne abrupto provocado direta ou indiretamente pelo próprio indivíduo é que, ao nosso ver, responde por todo cortejo de sensações estranhas que a pessoa sente. De uma maneira geral vários sintomas são confundidos com esta síndrome. Ansiedade, palpitação, mal estar e outros por si só não nos autoriza a dar este diagnostico A sensação de desrealização, despersonalização, medo de enlouquecer ou de morte eminente com a angústia de que ninguém pode ajudar, são, para nós, os principais sintomas dessa síndrome. Os pacientes em regressão de memória quando acessam estes momentos, nos revelam esses sentimentos. A dificuldade em desencarnar (não de morrer) é que trás esse sofrimento. A morte pode ser de várias maneiras: suicídio, enfarto, guerra, traumas vários, mas é a dificuldade em desvencilhar-se do corpo e ficar preso ao duplo etérico quando o corpo já está morto que é o grande problema. Ao reencarnar o novo corpo não é capaz de abafar as sensações violentas do passado e por ressonância com vivências atuais , pode abrir-se uma janela dos passados e essas sensações podem materializarem-se na vida atual. O momento da morte como do nascimento é muito importante para todos nós.”

No livro “Autodescobrimento: uma busca interior, Joanna de Ângelis, por intermédio de Divaldo Franco, leciona:

“Na anamnese do distúrbio de pânico, constata-se o fator genético com alta carga de preponderância e especialmente a presença da noradrenalina no sistema nervoso central. É, portanto, uma disfunção fisiológica. (...) Sem dúvida, a terapia psiquiátrica faz-se urgente, a fim de que determinadas substâncias químicas sejam administradas ao paciente, restabelecendo-lhe o equilíbrio fisiológico. Invariavelmente, atinge os indivíduos entre os vinte e os trinta e cinco anos, podendo surgir também em outras faixas etárias, desencadeado por fatores psicológicos, requerendo cuidadosa terapia correspondente. Há, entretanto, síndromes de distúrbio de pânico que fogem ao esquema convencional. Aquelas que têm um componente paranormal, como decorrência de ações espirituais em processos lamentáveis de obsessão. Agindo psiquicamente sobre a mente da vítima, o ser espiritual estabelece um intercâmbio parasitário, transmitindo-lhe telepaticamente clichês de aterradoras imagens que vão se fixando, até se tornarem cenas vivas, ameaçadoras, encontrando ressonância no inconsciente profundo, onde estão armazenadas as experiências reencarnatórias, que desencadeadas emergem, produzindo confusão mental até o momento em que o pânico irrompe incontrolável, generalizado. Dá-se, nesse momento, a incorporação do invasor do domicílio mental, que passa a controlar a conduta da vítima, que se lhe submete à indução cruel. (...) A terapia de libertação têm a ver com a transformação moral do paciente, a orientação ao agente e a utilização dos recursos da meditação, da oração, da ação dignificadora e beneficente. Quando a ingerência psíquica se faz prolongada, somatiza distúrbios fisiológicos que eliminam noradrenalina no sistema nervoso central do enfermo, requerendo, concomitantemente, a terapia especializada, já referida”.

Portanto, verifica-se que as causas espirituais podem estar enraizadas no passado esquecido, ou em processos de obsessão vivenciados nesta existência.

Sendo assim, como mencionado em artigos cuja tema são as mais diversas doenças, importante salientar mais uma vez: o tratamento da síndrome do pânico deve ser feito de forma multidisciplinar, jamais deixando a medicina de lado para tratar apenas o âmbito espiritual, vem vice-versa. Todas as ferramentas devem agir concomitantemente para que a patologia seja devidamente diagnosticada, tratada e curada.

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