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Valorização da Vida Segundo Espiritismo



Ah a vida! Esse presente imensurável que todos nós ganhamos no dia de nosso nascimento, e que muitas vezes esquecemo-nos de agradecer. Se pensarmos apenas na mágica que é a concepção, gestação e o nascimento de um ser humano, já teríamos motivos de sobra para sermos gratos.

Mas e quando paramos para pensar que a vida que nos foi dada, e que estamos agora vivendo, é uma das muitas pelas quais já passamos? E se pensarmos que esta, além de não ser a primeira, está longe de ser a última? Que dádiva mora na reencarnação, meus irmãos!

Todos fomos criados como espíritos primitivos e ignorantes, e vida após vida, galgamos os degraus que nos trouxeram até aqui: Ainda imperfeitos, cheios de defeitos, vícios, paixões, mas muito melhores do que já fomos em qualquer época pela qual tenhamos passado.

A reencarnação é a justiça de Deus que se abre aos nossos olhos, presente Divino que nos é confiado como meio pelo qual nos depuraremos até alcançarmos a perfeição pela qual anseia nosso Espírito, enclausurado na matéria grosseira e densa que ocupamos enquanto encarnados na Terra.

Todos os Espíritos tendem para a perfeição e Deus lhes faculta os meios de alcançá-la, proporcionando-lhes as provações da vida corporal. Sua justiça, porém, lhes concede realizar, em novas existências, o que não puderam fazer ou concluir numa primeira prova.

Não obraria Deus com equidade, nem de acordo com a sua bondade, se condenasse para sempre os que talvez hajam encontrado, oriundos do próprio meio onde foram colocados e alheios à vontade que os animava, obstáculos ao seu melhoramento. Se a sorte do homem se fixasse irrevogavelmente depois da morte, não seria uma única a balança em que Deus pesa as ações de todas as criaturas e não haveria imparcialidade no tratamento que a todas dispensa.

A doutrina da reencarnação, isto é, a que consiste em admitir para o Espírito muitas existências sucessivas, é a única que corresponde à ideia que formamos da justiça de Deus para com os homens que se acham em condição moral inferior; a única que pode explicar o futuro e firmar as nossas esperanças, pois que nos oferece os meios de resgatarmos os nossos erros por novas provações. A razão no-la indica e os Espíritos a ensinam.

O homem, que tem consciência da sua inferioridade, haure consoladora esperança na doutrina da reencarnação. Se crê na justiça de Deus, não pode contar que venha a achar-se, para sempre, em pé de igualdade com os que mais fizeram do que ele. Sustém-no, porém, e lhe reanima a coragem a idéia de que aquela inferioridade não o deserda eternamente do supremo bem e que, mediante novos esforços, dado lhe será conquistá-lo. Quem é que, ao cabo da sua carreira, não deplora haver tão tarde ganho uma experiência de que já não mais pode tirar proveito? Entretanto, essa experiência tardia não fica perdida; o Espírito a utilizará em nova existência (Nota de Kardec à questão 171, de O Livro dos Espíritos).

Não há mal que perdure pela eternidade. As dificuldades pelas quais passamos, em sua grande maioria, foram escolhidas por nós mesmos para o “pagamento” de erros que um dia tenhamos cometido.

Isso também vai passar. Por mais difícil que seja o problema que atravessamos no momento, precisamos ter calma e discernimento, exercitar a reflexão e vislumbrar quantos outros problemas foram vivenciados por cada um de nós e que hoje residem no passado, resolvidos, esquecidos.

Somos todos vencedores! Quantos Espíritos encontram-se no Mundo Espiritual, desejosos e ansiosos por uma nova oportunidade chamada reencarnação. Cá estamos, vivendo uma nova e rica oportunidade de crescermos, e é nosso dever aproveitar da maneira mais produtiva possível.

Estar vivo é benção! Estar vivo de novo, é presente de Deus!

Agradeça, sempre!

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