As Crianças Cristais e Índigo

Há tempos aguardamos pelo experimento de conviver com seres em estágios evolutivos superiores aos nossos. Mas não falamos de pessoas mais habilidosas ou bondosas, as que praticam com louvor, este ou aquele esporte ou que fazem a caridade prestando auxilio em Instituições não Governamentais. Todas essas condições já existem e em grande quantidade, embora a pouco revelada em sua real proporção, uma vez que os mais caridosos visam à preservação de suas identidades, mantendo apenas em evidência, a obra.
Aqui trataremos de maneira mais sucinta e simples possível esse tema, para que este seja apenas um ponto de partida a um estudo mais aprofundado, pois qualquer tentativa de descrevê-lo por completo, levaria você, nosso caro leitor à decepção. Este tema tem sido abastecido diuturnamente, amanhã mesmo podem surgir novas constatações e isso exige de todos nós, muito estudo.
No Livro dos Espíritos, parte 2° do Capítulo 2, da questão 96 à questão 127 , quando mencionado sobre a ordem dos Espíritos, pôde-se ter um exemplo dos tipos variados de Espíritos, dos mais imperfeitos, aos mais puros, desprendidos da matéria.
A primeira geração que se tem informação mais acentuada dessa “leva” de crianças, foram as Índigos, que passaram a encarnar neste Planeta, em torno de 1980.
A característica espiritual destes Espíritos que os identificam com esta denominação provém da cor de sua Aura, de tom azul Índigo (Blue Jeans). Para os psicólogos, Espíritas e Espiritualistas, a principal característica desses Espíritos, está justamente em sua essência. Mesmo nascendo em lares onde seus pais eram subordinados, vítimas das circunstancias, os Índigos nunca encaravam essas situações normalmente. Eles têm dentro de si o sentimento da mudança. Eles vieram nos ajudar a seguir o processo de evolução do Planeta de forma mais ágil. Nossa evolução tem sido mais lenta que o esperado e sem a ajuda dos Índigos, o quadro estaria bem pior. Eles prepararam o solo pra uma semeadura importante.
Infelizmente, alguns deles, nasceram em lares onde seus pais não souberam lidar com tanta energia e inquietude, e protagonizaram verdadeiros fiascos. Descenderam de pais que herdaram uma educação com um amor mecânico e muitas vezes com punições agressivas, sem diálogo e afeto algum. Não é raro de se ver, Índigos, hoje por volta de seus trinta e poucos anos, sofrendo das mais profundas crises depressivas e outros transtornos de fundo emocional e espiritual. Foram seres que tiveram sua missão, podada pela sociedade, sofreram com a realidade que tinham o poder de mudar, e nada puderam fazer. Prato cheio para os mais variados vícios e distúrbios.
Os bem-sucedidos dessa classe, hoje estão em sua grande maioria, fora do País por encontrarem melhores condições de desenvolvimento, as vítimas do sistema que não se contentaram com a frustração. São os descobridores, das curas, as crianças que revolucionam a forma de ensino e só não fizeram mais porque infelizmente ainda sofreram nas mãos da educação conservadora e autoritária, longe do ideal, baseado no respeito às capacidades. Hoje são pais que aprenderam com os erros e acertos dos seus ancestrais a serem melhores tutores. Uma preparação inconsciente para receber as Crianças Cristais.
Estas, em sua maioria, nascidas a partir dos anos dois mil, podendo ser um pouco antes (sim, temos Cristais com mais de trinta anos, mas são poucos) e os nascidos até os dias atuais, com sua aura, na cor cristalina (daí o termo “Cristal”). Seres que desde a gestação já nos surpreendem, identificando e reagindo a estímulos externos. Nos primeiros meses de vida, já tem o seu emocional aflorado ao ponto de se emocionar com canções e vídeos. Mediunicamente são mais sensíveis que as crianças normalmente já são e tendem a manter esta sensibilidade, que se trabalhada, servirá com primor para Plano Espiritual.
É como se tudo o que eles aprenderam em vidas anteriores, trouxessem sem esquecer-se de nada. São os pacificadores, os que vieram pra unir, pra conscientizar, pra religar. Na primeira infância, apresentam sentimentos de empatia, compaixão, benevolência, altruísmo, são politicamente corretos, não lhes agradam a agressão ao meio ambiente. Quem nunca levou uma chamada de atenção de uma criança por gastar água, ou jogar um papel na rua, ou até por mentir para o vizinho que não está, sendo que está em casa?
Que criança ligaria? Sim, os Cristais ligam. Eles têm palavreados perfeitos, maduros e questões profundas em seus diálogos. Questões existenciais das mais incríveis. Eles planejam suas vidas em várias hipóteses “_E se meu Papai morrer? Quem vai cuidar da Mamãe? Quem vai cuidar de mim? E se acabar a água do Planeta? E se esse ano não chover? Pra onde eu vou quando eu morrer? E se eu descobrisse a cura pra doença da Vovó? Se fumar faz mal, por que as pessoas fumam?” e por aí vai...
Já não é nem mais novidade vermos crianças avessas ao consumo de proteína animal, elas tem extrema compaixão pelos animais. Encabeçam projetos sustentáveis, são donos de habilidades artísticas excepcionais, eles são “estranhos”.
A verdade é que esses seres que estão há alguns bons passos à nossa frente, vem pra equilibrar essa era de