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Entrevista com Richard Simonetti



1 - Qual o tema de seu novo livro, “Uma Receita de Vida”?

O foco é o nosso poder mental. Destaco que somos um dínamo psiquismo.

Emitimos energias com o exercício do pensamento. Daí a necessidade de disciplinar nossa mente para que vivamos bem.

2 - Você poderia dar um exemplo dessa emissão de energias, com o exercício do pensamento?

O filho de um amigo fez o curso de oficiais da marinha, na AMAN, Academia das Agulhas Negras, em Resende, Rio de Janeiro. Na cerimônia de formatura o oficial recebe uma espada, dentro da tradição da marinha. O pai pretendia colocar a espada numa das paredes da sala de visitas de sua casa e punha-se a imaginar como ficaria. Certo dia um médium vidente o visitou e, olhando aquela parede, comentou: Que bela espada você tem aí na parede. O médium estava vendo uma imagem formada pelas vibrações mentais do pai.

3 - Isso quer dizer que vivemos rodeados de formas-pensamento, nossas e dos que nos cercam?

Exatamente, sempre guardando correspondência com a natureza de nossos sentimentos. Há pessoas que emitem luzes. Há pessoas que emitem sombras.

4 - Isso em relação a todas as situações?

Sim, durante todo o tempo.

Como exemplo, comento nossa postura mental em quatro situações – a vida, a morte, a enfermidade e o futuro –, em duas visões: a iluminada e a escura.

Na visão sobre a vida, por exemplo, falo de uma senhora com visão pessimista, considerava a vida um vale de lágrimas e sentia-se mal amada. Quando morreu ficou mal no mundo espiritual, conservando sua visão negativa.

Na visão positiva, a experiência de um senhor idoso sempre feliz, porque se ligava ao aspecto positivo da vida. Considerava que a felicidade não é uma estação na vida, mas uma maneira de viajar, nem está subordinada à satisfação de nossos desejos diante da vida, mas ao desejo de entender o que a vida espera de nós.

5 - E a visão da morte?

No aspecto negativo, falo de um paciente terminal, que sofrera um AVC, acidente vascular cerebral. Os médicos recomendaram que fosse levado para casa, a fim de contar com os carinhos dos seus, já que era um caso perdido. Entretanto, o prognóstico não se confirmou. Ele resistia bravamente à morte, apavorado com ideia de que ia morrer. O corpo era uma casa em ruínas, mas ele apegava-se, por temer a morte. Prolongou a agonia.

No aspecto positivo, falo sobre Benjamim Franklin, grande estadista americano, que considerava a morte apenas uma vírgula na enciclopédia da eternidade.

6 - A outra abordagem seria sobre a enfermidade?

Sim, sempre no aspecto positivo e o negativo.

Transcrevo importante observação de André Luiz, dizendo que estaremos bem se o nosso sofrimento não gerar sofrimento maior para aqueles que nos rodeiam. Há pacientes que literalmente torturam os familiares, sempre tensos, nervosos, irritados. Tornam intolerável o presente e complicam o futuro.

7 - O jeito é sofrer calado?

Sem reclamar, dando exemplos de humildade e submissão à vontade de Deus.

Cito como exemplo a figura notável de Jerônimo Mendonça, que, vítima de uma doença grave, permanecia imobilizado no leito.

Não obstante, jamais se entregou, comportando-se de forma otimista e exemplar

8 - A última abordagem seria sobre o futuro?

Sim, na visão pessimista, o indivíduo que vê tudo errado, tudo negro, à sua frente, influenciando mal os próprios familiares.

Na visão otimista, cito um homem apavorado com a ideia de uma guerra atômica, que acabaria com a vida na Terra. Expôs seus temores a Chico Xavier, que lhe disse: não se preocupe, meu amigo. Se os homens destruírem nosso planeta, Deus arranjará outro lugar para morarmos.

9 - O ideal seria pensar sempre positivo?

Sim, pensar o bem, praticar o bem sempre.

Se toda população da cidade agisse assim, o resultado seria ótimo. Teríamos menos crimes, menos acidentes, menos assassinatos. Viveríamos muito melhor.

10 - Não soa um tanto vaga essa ideia de pensar o bem e praticar o bem?

Concordo. Por isso, na segunda parte, apresento a receita de uma senhora que, passando por grave problema na juventude, quando o noivo faleceu num acidente, concebeu uma receita de vida, um roteiro para seguir todos os dias.

O último item era pedir a Deus, diariamente, a ajudasse a florescer onde estava plantada. Uma bela imagem de que todos temos algo a fazer na Terra.

11 - Poderíamos situar o livro como de autoajuda?

Sim, considerando que nos oferece o roteiro para uma existência feliz e proveitosa, com esclarecimentos e orientações que só a Doutrina Espírita oferece, a partir de uma visão objetiva do destino humano e da vida espiritual.

O livro será distribuído em Julho/17 para sócios da modalidade Doutrinário. Saiba mais em www.letraespirita.com.br


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