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Transformação Moral Para Evoluir



A moral dos Espíritos superiores se resume, como a do Cristo, nesta máxima evangélica: “agir para com os outros como quereríamos que os outros agissem para conosco”; quer dizer, fazer o bem e não fazer o mal.

O homem encontra neste princípio a regra universal de conduta para as suas menores ações. (Livro dos Espíritos, Introdução, item VI). Ao nos falar sobre a reforma íntima, Ney Prieto Peres em seu célebre ‘Manual Prático do Espírita’ cuja primeira edição remonta a 1984, transcreve artigo de sua autoria, cuja publicação se deu no jornal “O Trevo” em janeiro de 1975, com considerações que são atualíssimas e que vale a pena transcrevermos para nosso estudo atual. Vejamos:

Reforma íntima em seis perguntas

O que é reforma íntima?

A reforma íntima é um processo contínuo de autoconhecimento, de conhecimento da nossa intimidade espiritual, modelando-nos progressivamente na vivência evangélica, em todos os sentidos da nossa existência. É a transformação do homem velho, carregado de tendências e erros seculares, no homem novo, atuante na implantação dos ensinamentos do Divino Mestre, dentro e fora de si.

Por que a reforma íntima?

Porque é o meio de nos libertarmos das imperfeições e de fazermos objetivamente o trabalho de burilamento dentro de nós, conduzindo-nos compativelmente com as aspirações que nos levam ao aprimoramento do nosso espírito.

Para que a reforma íntima?

Para transformar o homem e a partir dele, toda a humanidade, ainda tão distante das vivências evangélicas. Urge enfileirarmo-nos ao lado dos batalhadores das últimas horas, pelos nossos testemunhos, respondendo aos apelos do Plano Espiritual e integrando-nos na preparação cíclica do Terceiro Milênio.

Onde fazer a reforma íntima?

Primeiramente dentro de nós mesmos, cujas transformações se refletirão depois em todos os campos de nossa existência, no nosso relacionamento com familiares, colegas de trabalho, amigos e inimigos e, ainda, nos meios em que colaborarmos desinteressadamente com serviços ao próximo.

Quando fazer a reforma íntima?

O momento é agora e já; não há mais o que esperar. O tempo passa e todos os minutos são preciosos para as conquistas que precisamos fazer no nosso íntimo.

Como fazer a reforma íntima?

Ao decidirmos iniciar o trabalho de melhorar a nós mesmos, um dos meios mais efetivos é o ingresso numa Escola de Aprendizes do Evangelho, cujo objetivo central é exatamente esse. Com a orientação dos dirigentes, num regime disciplinar, apoiados pelo próprio grupo e pela cobertura do Plano Espiritual, conseguimos vencer as naturais dificuldades de tão nobre empreendimento, e transpomos as nossas barreiras. Daí em diante o trabalho continua de modo progressivo, porém com mais entusiasmo e maior disposição. Mas, também, até sozinhos podemos fazer nossa Reforma Íntima, desde que nos empenhemos com afinco e denodo, vivendo coerentemente com os ensinamentos de Jesus.

Olharmo-nos sem máscaras talvez seja a tarefa mais difícil que o cristianismo nos solicita. Reconhecer fraquezas, vícios morais, inconstâncias e tudo o que apontamos como defeitos alheios, porém, dentro de nossa própria personalidade, resulta em processos de transformação dolorosos e, algumas vezes, resultantes em perdas necessárias, como afastamento de pessoas e hábitos nocivos, mudança de trajetória pessoal e profissional, disciplina de novos hábitos e, muitas vezes, até mesmo nova forma de alimentar-se.

“A auto avaliação progressiva nos faz ver, periodicamente, o amadurecimento conquistado pelo próprio esforço em melhorar, proporcionando-nos o estímulo em continuar na remodelação de nós mesmos”, nos diz Ney Prieto Peres.

Sem dúvida o reconhecimento individual que a própria pessoa faz de suas conquistas e mudanças é o maior estímulo para continuar trabalhando e lutando pela reforma íntima uma vez que traz a grata satisfação de ter plena consciência da própria evolução e do quanto o caminho, embora árduo, leva à certeza de ascensão espiritual e conquistas dos dons divinos deixando para trás conceitos e atitudes materialistas e ligadas ao passado condenável do espírito eterno que busca o crescimento em direção à angelitude.

Se ainda não nos sentimos tocados em profundidade, e se nas nossas inquietações não estamos trazendo o conhecimento espírita para o terreno das mudanças no nosso comportamento, não estaremos aplicando a Doutrina em benefício da nossa própria evolução, e não poderemos, a rigor, ser reconhecidos como espíritas. Poderemos ser profundos conhecedores da sua filosofia ou meticulosos pesquisadores da sua ciência, o que nos conferirá apenas a condição de teóricos. Vivência, aplicação, exemplificação, transformação, eis as características do espírita autêntico; eis a base estabelecida por Allan Kardec. (Ney Prieto Peres).

Estudemos o que a Doutrina Espírita nos ensina e, sobretudo, busquemos aperfeiçoar-nos através de nossos atos renovados e renovadores!!!!

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