Veja a história curiosa de Meimei, espírito que se manifestava por Chico
Irma de Castro Rocha, conhecida como Meimei por meio de psicografias, foi um espírito que se manifestava mediante as cartas do líder espírita Chico Xavier. Ela deixou grandes lições de benevolência com o próximo e sua história foi contada em diversas obras mediúnicas. São elas: “Pai Nosso”, “Amizade”, “Palavras do Coração”, “Cartilha do Bem”, “Evangelho em Casa”, “Deus Aguarda” e “Mãe”.
Meimei nasceu na cidade de Mateus Leme, em Minas Gerais, em 22 de outubro de 1922. Seu nome espiritual trata-se de uma expressão familiar adotada por ela e seu marido, Arnaldo Rocha, com quem se casou aos 22 anos. O apelido surgiu a partir da leitura que o casal fez do livro “Momentos em Pequim”, do filósofo chinês Lyn Yutang. No glossário da obra, eles encontram o significado da palavra Meimei – que significa “a noiva bem amada”. A partir deste momento, Rocha chamava Irma pelo apelido, mas ninguém a conhecia por esse nome. Era o segredo daquele casal.
Seu marido dizia que qualquer criança que passasse por Meimei recebia o cumprimento: “Deus te abençoe”. Mesmo sendo católica, ela já demonstrava sinais de mediunidade. Ela tinha um filho imaginário. Quando chegava do trabalho, às vezes ela falava ao esposo: “meu bem, você está sentado em cima de meu princepezinho”. Na época ele pensava que suas visões se tratavam de disfunções psíquicas.
Segundo os relatos de sua vida passada, psicografados por Chico, esses fatos se tratavam dos compromissos na corte de Felipe II, ao lado do marido Fernando Álvares de Toledo – O Duque de Alba. Após dois anos em matrimônio, ela ficou doente por dois meses e desencarnou em Belo Horizonte, em 1º de outubro de 1946.
Após 50 dias do retorno da esposa à Pátria Espiritual, Arnaldo Rocha e seu irmão Orlando (que era espírita), estavam em Belo Horizonte quando encontraram o médium Francisco Cândido Xavier. Segundo Rocha, o que aconteceu o surpreendeu de forma nunca antes vista. “Chico olhou-me e disse: ‘ora gente, é o nosso Arnaldo, está triste, magro, cheio de saudades da querida Meimei…’”. O fato foi intrigante, pois ninguém sabia do apelido Meimei, até então mantido em sigilo.
Logo após abraçá-lo, o médium acrescentou: “Deixe-me ver, meu filho, o retrato de nossa Meimei que você guarda na carteira”. Ao olhar a foto, o líder espírita disse: “Nossa querida princesa Meimei quer muito lhe falar!”. Rocha ficou aturdido e curioso sobre o que sua mulher poderia lhe dizer sobre o mundo espiritual. Naquela mesma noite, o médium redigiu a primeira mensagem de Irma ao marido. Meimei ainda é homenageada por diversas casas espiritas até os dias de hoje.
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Fonte: RBN
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