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As Leis Naturais e a Saúde do Corpo



O que se deve entender por Lei Natural? ­­­­A Lei Natural é a Lei de Deus; é a única necessária à felicidade do homem; ela lhe indica o que ele deve fazer ou não fazer, e ele só se torna infeliz porque dela se afasta, diz "O Livro dos Espíritos". Logo adiante, na resposta à pergunta 617-a, do mesmo livro, tem-se: “(...) compreendem as regras da vida do corpo e as da vida da alma: são as leis morais.”.

Abrangente que é o campo das leis naturais, abordamos aqui, a saúde do corpo, no que tange à alimentação, ainda que implicitamente, porque no que concerne fazer bem ou mal, cabe a observação e avaliação particular de cada um. Com o passar do tempo, as condições de nossa alimentação seguem na contra mão das leis naturais. Os motivos são bem conhecidos e vamos destacar apenas um: o desonesto e permissível bombardeio da indústria alimentícia, por vários meios de propaganda, a seduzir a mente humana.

Devemos então tomá-las – a indústria alimentícia e suas mazelas – como únicas responsáveis pela indiferença aos problemas de alimentação da atualidade e suas consequências funestas? Certamente, não! Visto que cada indivíduo , no contexto ao qual está inserido, faz parte, pela justiça infalível de Deus, de um carma coletivo, o meio externo é co-responsável pelos excessos e desequilíbrios que lhe advenham, estando a causa primeira nele mesmo.

Frente às seduções do mundo da matéria, descem até ao homem, de há muito, informações e conhecimentos espirituais - tratados benditos, roteiros seguros que alertam, orientam e ensinam sobre como cuidar do divino laboratório chamado corpo humano, inerentemente inter-relacionado à alma no processo evolutivo...

No entanto, para muitos de nós, ouvintes, simpatizantes, estudiosos, etc, das ‘coisas’ mais altas, paradoxalmente, parece passar despercebida tão importante questão, talvez porque o assunto em pauta não seja considerado no campo das ‘coisas’ mais altas, tanto quanto as ‘coisas’ diretamente da alma. Mas, como seguir a marcha do plano vertical até o fim, se o equipamento que dá sustentação nesta caminhada aos poucos vai perdendo o vigor, num processo antecipado de falência dos órgãos (muitas vezes silenciosa), quando não mais o fluido vital lhes transmite o movimento da vida? (ver questão 70 de "O Livro dos Espíritos").

No ordinário da vida, atividades há que compõem uma extensão necessária à sustentação da matéria e que por isso mesmo devem ser cumpridas, e porque devem ser cumpridas, parece, tiram-nos a capacidade de atinar na incoerência de que sem a devida atenção ao corpo – dentro das leis naturais – encurtamos o nosso ‘chamado’ para o mais alto, conforme dito.

O que fazer? A resposta parece simples e de fato o é, pois está disponível em toda parte: nos livros espirituais, nos de ciência, artigos de sérios pesquisadores e de fácil acesso e até na própria mídia tão controversa, que mais confunde que desenrola ou esclarece aos têm ou preferem ter como única fonte de informação a própria mídia das massas. Simples, mas não necessariamente fácil... Pretensioso e descabido atrever-se a elaborar uma regra geral para indivíduos de necessidades tão diversas, embora a essência de todos venha da mesma Fonte Maior.

Há que se ter esforço pessoal e sincero, ante o estudo dedicado de tais tratados, mas antes disso, há que se buscar o preparo, isto é, o esvaziamento, a harmonização da mente (não somente a que fazemos quando do início dos estudos e trabalhos espirituais ou à hora última do dia, é o antes do antes e a manutenção que se deve seguir mesmo quando voltamos ao turbilhão da vida moderna para cumprirmos nossos deveres inadiáveis em sociedade, entendendo que fazem parte, mas não mais desequilibram, não mais desesperam, não mais nos tiram do eixo, apenas fazem parte...).

Assim sendo, a mente vai se predispondo a um estado de abertura para aquilo que se olhava, mas não se via, reconhecendo ali oportunidades de aplicação no sentido de mudança ante à sua própria realiadade/necessidade. Luz se faz no que antes estava obscurecido.

Não queremos, e longe disso, fazer supor, presumir ou concluir que entendido e feito isso (o exposto), não mais haverá doentes. Não, não, ninguém foge àquilo que precisa ser vivido como um resgate bendito d’alma, sendo tal vivência o próprio remédio. Mas, o homem, conforme orienta Emmanuel, em "O Consolador", deve mobilizar todos os recursos ao seu alcance em favor do seu equilíbrio orgânico, sejam eles no autoesclarecimento ou na contribuição clínica. E aqui valorizamos ambos, mas estimamos o autoesclarecimento no sentido mesmo de evitar exposição no segundo recurso, num contexto infeliz de gravidade e emergência (lembra? ... e ele só se torna infeliz porque dela se afasta...)

Com a determinação do autoesclarecimento e sua aplicação em virtude das luzes que se fazem, além dos ganhos pessoais, a sociedade também se beneficia, pois cada indivíduo que deixa de ser um encargo (desculpe a frieza da expressão assim colocada) para a sociedade, tem a possibilidade de iluminar mentes outras que caminham à sua retaguarda e na impossibilidade de acesso a vasto material ou mesmo na momentânea incapacidade de alcançar a clareza, ajuda assim se faz, nos colocando na “seara do bem servir”, como fez o sublime servidor Jesus!

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