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As Parábolas do Tesouro e da Pérola



Ariel Telo

Também o reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido num campo, que um homem achou e escondeu; e, pelo gozo dele, vai, vende tudo quanto tem, e compra aquele campo. Outrossim o reino dos céus é semelhante ao homem, negociante, que busca boas pérolas; E, encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo quanto tinha, e comprou-a”. (Mateus 13: 44 – 46).

Nessas duas parábolas, Jesus nos ensina sobre algo precioso que reside dentro de todos nós, ora representado como um tesouro, ora como uma pérola. Trata-se do reino de Deus, ou, ainda, do reino dos céus.

É importante notar que, em ambas as parábolas, o homem, alegre por encontrar algo de valor inestimável, tem, no entanto, que se desfazer de tudo quanto possui para poder adquiri-lo.

As preciosidades – o tesouro e a pérola – representam o nosso lado espiritual. Já os antigos bens, dos quais o homem teve que se desfazer para adquiri-las, representam o nosso lado material, as velhas crenças e hábitos, preconceitos, o egoísmo, o apego às coisas materiais e às vicissitudes dessa terra.

Cristo, portanto, deixou claro que o Homem, para conquistar o reino de Deus, precisaria renovar-se; precisaria abrir mão de seus velhos e maus hábitos, bem como de todas as importâncias de ordem material, em detrimento de sua ascensão espiritual.

Alguns, tal como o negociante em busca da pérola, já buscam pelo reino dos céus e, quando o descobrem, tamanha é a felicidade! Outros, por meio do trabalho, tal como o homem que, ao lavrar a terra, encontrou o tesouro escondido, acabam por encontrar o reino de Deus por motivos alheios à sua vontade e, animados, aguardam a hora certa desfrutá-lo.

Em ambos os casos, a descoberta do reino dos céus demanda esforço, disposição e força de vontade. Além disso, uma vez descobertas dentro de nós as maravilhas do mundo espiritual, não podemos imediatamente desfrutá-las; antes, é necessário que estejamos preparados para tal.

Isso porque o Homem, apegado à matéria como é, prefere o Reino do Mundo em vez de o Reino de Deus. Muitas vezes, senão a maioria delas, prefere aquele ao invés deste. Os bens materiais lhe parecem concretos, enquanto os bens espirituais parecem uma realidade demasiado dúbia e distante.

Inobstante, o Homem estará cada vez mais próximo do tesouro espiritual quanto mais abrir mão de seus ideais materiais. É preciso, antes de tudo, trabalho; trabalho na reforma de si, trabalho em prol da sociedade, trabalho no bem e na caridade.

Cabe a nós, portanto, refletir o quão distantes estamos de desenterrar o tesouro e de comprar a pérola. Do que ainda precisamos nos livrar para tanto? O quanto temos nos esforçado em seguir os divinos ensinamentos do Mestre Jesus? É necessário sacrifício para abrir mão das coisas do mundo e nos entregarmos à santa senda do Cristo.

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