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AS EPIDEMIAS NA VISÃO ESPÍRITA


Rafael Fernandes


“Haverá grandes terremotos, epidemias e fome em vários lugares, coisas espantosas e também grandes sinais vindos do céu. (...) não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim” (Lucas 21:11; Mateus 24:6).

Debalde, ao longo da história da humanidade terrestre, as atividades das criaturas da raça Humana e as relações entre os povos sempre foram bastante conflituosas, o que têm portado perturbações em prejuízo dos outros, e colaborando dessa maneira para a instalação de problemas de ordem epidêmica e pandemias.


Como o ocorrido na Primeira Guerra Mundial no século XVIII, quando todos foram surpreendidos com o advento da “gripe espanhola” atingindo os soldados envolvidos naquelas relações desajustadas e por conseguinte cerca de um quarto da população mundial, culminando no desencarne de milhares de espíritos.


Sob o mesmo princípio da relatividade de Albert Einstein, nós somos os responsáveis pela depressão energética em nós mesmos, levando à ruptura da harmonia no nosso campo áurico, a nível celular e fisiopsicossomático, como também no campo magnético do globo, onde toda a zona atingida pelo desajustamento se torna passível de invasão microbiana. Quase todas invasões, surgem como fenômenos secundários, sobre as zonas de predisposição enfermiça criada pelo sentimento e mente em desalinho ao gerar soluções de continuidade entre os corpos, onde tempo e espaço deixam de existir.


Diante da providência divina, que dispõe de bases necessárias à ação regeneradora que lhes compete, visa pôr freio ao desenvolvimento desenfreado e desequilibrado das relações entre os povos e as nações. Assim como Caim e Abel são dois símbolos para a personalidade das criaturas.


Uma certa vez o apóstolo Paulo estava no navio em alto mar com seus companheiros de jornada, quando foram surpreendidos por ventos fortes contrários ao sentido que navegavam, o que tornaria a navegação ainda mais difícil. Mas ele foi prudente e trouxe o alerta a todos. Paulo era um homem de fé, mas o centurião como confiava muito no velejador prosseguiu a viagem, e quando menos esperavam veio um vento muito forte e os arrastou na tempestade colocando em risco a vida de todos.


Sejamos prudentes em tempos difíceis, pois por mais que Deus nos tenha prometido enviar os seus anjos para nos proteger das pragas, não coloquemos à prova o Senhor (Salmo 91:10,11). Pois diante dos quadros infecciosos, os quais se faz necessário o cumprimento da higiene comum, cuidados e normas estabelecidas pelas autoridades, visando um bem comum, todavia, mesmo com a sofisticação e os avanços na produção de antimicrobianos potentes, não quer dizer que tenhamos parado de produzir ambientes nocivos, hostis e propícios aos ataques dos microorganismos.


Toda a criação geme com as dores do parto, à medida que o fim se aproxima. Somos seres encarnados e sujeitos às aflições desse mundo, desde então, não usemos a nossa fé como desculpa para sermos imprudentes e negligentes. Façamos um bom proveito diante da oportunidade de reabilitação no plano carnal e dos princípios de Jesus, exortando-nos com atitudes de renovação moral infatigável, humildade, solidariedade, paciência, com espírito de serviço e devotamento ao bem.


É chegado o momento de reajustamento de todos os valores humanos, onde devemos colocar toda a nossa fé no governador da Terra, Jesus Cristo, onde o materialismo passa a deixar de se sobrepor o espírito, ou seja, a alma passará gradualmente da civilização material para à civilização moral. Assim como, todo o mal por nós amontoado se atenua gradativamente, desaparecendo ao impacto das vibrações elevadas de auxílio, abrindo caminhos para a chegada do mundo regenerado.

1- Bíblia Sagrada, Novo Testamento, Atos 27:10-15.


2- Bíblia Sagrada, Antigo Testamento, Salmo 91:10,11.


3- O Evangelho Segundo o Espiritismo, Buscai e Achareis, cap. XXV.


4- Evolução em Dois Mundos, Invasão microbiana, cap. XX.


5- O Livro dos Médiuns, cap.XXVI, no 291 e seguintes.


6- Revista Espírita, Outubro de 1866, Os Tempos são Chegados.

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