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Jesus Não é Deus

Rudymara

Grupo de Estudos Allan Kardec

Nos primeiros 3 séculos de Cristianismo, não se fala de Jesus como Deus. A idéia de divinização de Jesus firma-se sob o século IV, ao tempo do Imperador Constantino, após a célebre controvérsia entre Alexandre e Arrius.


Alexandre, patriarca da Alexandria, pregava um Jesus igual a Deus. Arrius, presbítero de uma das igrejas, procurava demonstrar Jesus como filho de Deus, mas não igual a Ele. Entretanto, Arrius é que foi considerado herético e a divindade de Jesus foi proclamada pela Igreja Católica.


No século VII, se aprovaria o dogma da Santíssima Trindade.


Imposta à cristandade, a divinização de Jesus não foi aceita sempre e nem por todos. De vez em quando, aqui e ali, surgem tentativas de reapresentar Jesus como um ser humano. Tentativas que, às vezes, resvalam para o erro de ir ao extremo oposto e querer fazer de Jesus não apenas um ser humano, mas um homem comum demais, com as fraquezas e inferioridade dos humanos pouco evoluídos. Podemos citar a fantasiosa estória do livro Código Da Vinci. É mais fácil tentar justificar nosso erro do que corrigi-lo. É mais fácil tentar trazer Jesus para nosso nível evolutivo, buscando erros em Sua conduta, do que buscarmos alcançar o nível Dele. É mais fácil copiar erros, que supomos ter Ele cometido, do que copiarmos os acertos . . .


Entretanto, no que se refere à natureza de Jesus, os Evangelhos são absolutamente concordantes e coerentes, não dando lugar a qualquer equívoco.


Kardec examina exaustivamente o assunto em "Um Estudo sobre a Natureza de Jesus" (em "Obras Póstumas"). As palavras do próprio Jesus são o maior argumento contra a pretensa natureza divina, que lhe quiseram atribuir posteriormente; elas evidenciam dualidade e desigualdade entre Jesus e Deus, que não há entre eles quaisquer identidade nem de natureza nem de poder, pois: um é o Criador, outro a criatura; um é o Senhor, outro o seu enviado e submisso executor de sua vontade. Eis algumas dessas afirmativas:


"que te conheçam a ti, O ÚNICO DEUS VERDADEIRO, e a Jesus Cristo, A QUEM ENVIASTE" - (Jo 17:3)


"meu Pai, que me enviou, foi quem me prescreveu, POR MANDAMENTO SEU, O QUE DEVO DIZER E COMO DEVO FALAR" - (Jo 12:49/50)


" . . .as obras que meu Pai ME DEU O PODER DE FAZER (...) dão testemunho de mim" - (Jo 5:36)


"NADA FAÇO DE MIM MESMO; MAS DIGO O QUE MEU PAI ME ENSINOU" - (Jo 8:28)


"se me amásseis, rejubilaríeis, pois que vou para meu Pai, porque MEU PAI É MAIOR DO QUE EU" - (Jo 14:28)


"Pai, tudo TE É POSSÍVEL (Mc 14:26)


"Se QUERES, afasta de mim este cálice" - (Lc 22:42) "Todavia, não seja como eu quero e, sim COMO TU QUERES" - (Mt 26:39)


"Pai, NAS TUAS MÃOS ENTREGO O MEU ESPÍRITO" - (Lc 23:46)


Mesmo após a sua morte e ressurgimento espiritual, Jesus continua a demonstrar, com suas palavras, que permanece a dualidade e desigualdade entre ele e Deus: "Subo para MEU PAI e vosso Pai, para MEU DEUS e vosso DEUS." - (Jo 20:17)


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