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Personalidades Espíritas: Joanna de Ângelis


Joanna de Ângelis é conhecida pelo grande público como a guia espiritual de Divaldo Franco, sendo responsável pela psicografia de grande parte da obra do médium. Destacam-se, entre tais livros, a chamada Série Psicológica, onde a entidade faz uma ponte de ligação entre a Doutrina Espírita e as modernas correntes da Psicologia, como a transpessoal e a junguiana.


Acerca de suas encarnações, a primeira de que se tem notícia data dos anos de 1194 a 1253, quando ela foi Santa Clara de Assis. Muito bela e pertencendo a uma família de grandes posses, aos 18 anos decidiu abandonar o lar e procurou São Francisco de Assis, para que iniciasse sua caminhada seguindo Jesus. Foi então que fundou o ramo feminino da Ordem Franciscana, também conhecida como Damas Pobres ou Clarissas, vivenciando a prática do amor e da pobreza extrema. Foi canonizada em 23 de agosto de 1255.

Já nos anos de 1651 a 1695, Joanna foi Juana Inés de la Cruz., escritora mexicana barroca, poetisa e dramaturga. Muito afeita aos livros, desde muito jovem, Juana aprendeu tudo o que existia em sua época, clássicos gregos e romanos e teologia. Autodidata, aprendeu a falar português sozinha, bem como latim, que estudava escondida enquanto professores contratados davam aulas às suas irmãs. Mais tarde, foi dama de companhia da Marquesa de Mancera e queria ter entrado para a Universidade vestindo-se de homem, já que naquela época, apenas eles podiam frequentar faculdades. Foi dissuadida da ideia, e acabou ingressando na Ordem das Jerônimas, onde passou sua vida escrevendo versos sacros e profanos, canções de Natal, autos sacramentais e duas comédias decapa-e-espada, além de servir como administradora do convento. Antes de sua morte, foi obrigada por seu confessor a se livrar de toda a sua biblioteca e de sua coleção de instrumentos musicais e científicos, já que naquele momento, a Santa Inquisição estava ativa. Morreu aos 43 anos sucumbindo a uma epidemia.


Entre 1761 e 1822 foi Joanna Angélica de Jesus, nascida na capital baiana e foi uma religiosa concepcionista, tendo pertencido à Ordem das Reformadas de Nossa Senhora da Conceição e mártir da Independência do Brasil. Faleceu atingida por um golpe de baioneta (espécie de estilete ou punhal) quanto resistia à invasão das tropas portuguesas ao Convento da Lapa, na cidade de Salvador.


Atualmente, vivendo na espiritualidade, é uma das guias espirituais da humanidade, trabalhando como educadora e evangélica de alto valor, publicando diversas obras literárias, mensagens que são traduzidas para os mais diversos idiomas e até em braile e áudio.


Segundo informações prestadas pelo próprio médium Divaldo Franco, por volta do ano de 2015, Joanna teria reencarnado trazendo como missão a evangelização psicológica dos homens.


Dito isso, terminemos o presente artigo com uma mensagem de amor de Joanna de Ângelis, para que reflitamos e nos fortaleçamos cada vez mais nos caminhos do bem:



A Presença do Amor

“O amor – alma da vida – é o hálito divino a espraiar-se em toda parte, manifestando a Paternidade de Deus.


Onde quer que se expresse, imanta quantos se lhe acercam, modificando a estrutura e a realidade para melhor.


No amor se encontram todas as motivações para o progresso, emulando ao avanço, na libertação dos atavismos que, por enquanto, predominam na natureza humana.


Por não se identificar com o amor na sua realização incessante, a criatura posterga a conquista dos valores que a alçam à paz e a engrandecem.


Sem o amor se entorpecem os sentimentos, e a marcha da sensação para a emoção torna-se lenta e difícil.


Em qualquer circunstancia o amor é sempre o grande divisor de águas.


Vivendo-o, Jesus modificou os conceitos então vigentes, iniciando a Era do Espírito Imortal, que melhor expressa todas as conquistas do pensamento.

Se te encontras sob a alça de mira de injunções dolorosas, sofrendo incompreensões e dificuldades nos teus mais nobres ideais, não te abatas, ama.


A noite tempestuosa e sombria não impede que as estrelas brilhem acima da nuvens borrascosas.


Se o julgamento descaridoso te perturba os planos de serviço, intentando descoroçoar-te, mediando o ridículo que te imponham, mesmo assim, ama.


O sarçal aparentemente amaldiçoado, no momento oportuno abre-se em flor.


Se defrontas a enfermidade sorrateira que intenta dominar as tuas forças, isolando-te no leito da imobilidade e reduzindo as tuas energias, renova-te na prece e ama.


O deserto de hoje foi berço generoso de vida e pode, de um momento para outro, sob carinhoso tratamento, reverdecer-se e florir.


O amor é benção de que dispões em todos os dias da tua vida para avançares e conquistares espaços no rumo da evolução.


Não te canses de amar, sejam quais forem as circunstâncias, por mais ásperas se te apresentem.


A Doutrina de Jesus, ora renascida no pensamento espírita, é um hino-nação de amor, assinalando a marcha do futuro através das luzes da razão unida à fé em consórcio de legítimo amor”.

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