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As Dificuldades e o Carma



Quem de nós já não ouviu alguém reclamando de um parente ou amigo próximo que vive dando trabalho e trazendo problemas. Que sempre termina a frase dizendo que essa pessoa é o seu carma. Para a religião budista ou hinduísta, carma é a somatória das boas e das más ações, que alguém pratica numa de suas vidas, capaz de determinar o que irá acontecer com essa pessoa numa outra vida.

Então seguindo essa explicação, o que chamamos de carma provem das escolhas e atitudes que temos em nossas experiências passadas. Aquilo que chamamos de carma na verdade são dividas adquiridas ou provas escolhidas para evolução nessa vida presente.

Para nós espiritas a expressão usada é o livre-arbítrio e ele da aos indivíduos a possibilidade de decidir, escolher em função da própria vontade, isenta de qualquer condicionamento, motivo ou causa determinante.

Recentemente me perguntaram como fazer para que um dos cônjuges crescesse, amadurecesse, já que ela tinha que tomar a frente das situações do cotidiano. Que estava cansada, pois algumas vezes via-se como mãe do companheiro e isso estava desgastando a relação. Criou-se o que conhecemos por dependência emocional, ou seja, coloca a própria felicidade ou a própria vida na mão de outras pessoas. E acaba não sendo um companheiro, mas em muitos momentos um certo peso.

Outros reclamam que a imaturidade de um dos parceiros está pondo fim a relação já que o mesmo tem rompantes infantis e precisa ser chamado a “realidade”, com as responsabilidades do cotidiano.

Em ambos os casos devemos ter clareza de que é necessário avaliar a situação e qual é a nossa responsabilidade nisso. Nós sabemos que antes de nascer escolhemos quais as provas que iremos passar para nossa evolução bem como os resgates que tentaremos fazer nessa experiência com as pessoas que temos dividas do passado. Quem e como iremos nos relacionar e o que buscamos conseguir.

Sabemos que esse planeta é muito denso e muitas vezes nos afastamos do que planejamos, pois somos seduzidos novamente a cometer as mesmas escolhas equivocadas doe outrora.

Observamos que muitas vezes optamos por fazer as coisas sozinhos para não nos irritarmos com a demora do outro, e isso torna-se cômodo para o outro. Uma pessoa indecisa, tímida e medrosa pode ver no outro uma tábua de salvação quando este toma a frente de tudo. Ou mesmo quando já veio em uma família onde o pai ou a mãe faziam tudo para ele, já recebendo tudo pronto e resolvido. Isso acaba passando para a relação matrimonial onde é muito prazeroso ter alguém que toma todas as decisões.

Mas o cônjuge que toma a frente de tudo pode no inicio gostar, mas depois isso criará situações de frustração. Lembro de um caso em que o marido ficou a pé por semanas, esperando a mulher decidir se iria levar o carro ao mecânico. Essa situação criou um estresse tão grande na esposa que por pouco não, pois fim ao casamento. Esperar muito dos outros cria expectativas e também frustrações. Nesse caso o que salvou o casamento foi uma conversa franca e a organização das tarefas e responsabilidades de cada um.


Divaldo Franco diz que “Para nós, a reencarnação é a oportunidade lapidadora do espírito. O espírito, na sua essência, é como o diamante bruto, por meio da lapidação ele se torna uma estrela luminosa.” Então cabe a cada um de nós fazer as escolhas certas para nossa evolução. Voltamos novamente ao livre-arbítrio. Deus nos fez a sua imagem e semelhança e nos deu a oportunidade da reencarnação para assim aprimorar e evoluir nosso espírito. Quando nos apagamos em relação a outra pessoa estamos violando nosso espirito. Somos seres que buscamos a evolução e para tanto devemos trilhar o caminho do bem e a busca constante pela evolução individual.

Então devemos ajudar o outro a conquistar seus ideais mostrando quando possível bons caminhos e boas escolhas. Incentivar essas escolhas individuais, posto que somos responsáveis por elas. Mesmo com as escolhas feitas antes do nascimento, não somos responsáveis diretos pelas escolhas dos outros. “Deus nos deu a liberdade e o livre-arbítrio como instrumentos de felicidade. A liberdade nos é concedida para que possamos ter uma visão mais lúcida de nós mesmos e das demais pessoas, de forma a discernir que papel devemos exercer na sociedade, quais são os nossos limites e possibilidades, assim como os dos semelhantes.”.

É bom refletir que nada é por acaso. “Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel; ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar. Mas, quando forem tentados, ele lhes providenciará um escape, para que o possam suportar.” (1 Coríntios 10:13)

Qualquer que seja a sua dor, sempre haverá o sol depois da chuva... Talvez você possa tropeçar, e até mesmo cair, mas Deus está sempre pronto para atender ao seu chamado... Ele conhece todas as suas preocupações, vê todas as suas lágrimas. E Ele é tão bom que nos abençoa todos os dias com a chance da busca pelo bem. Nos oferecendo ajuda através de nossos amigos espirituais que estão juntos a nós intuindo bons pensamentos. Mais não devemos jamais nos esquecer de duas coisas. A primeira é que temos a opção da escolha e a segunda que a colheita é obrigatória.

Portanto reflita: Qual a qualidade das sementes que você está plantando pelo mundo. Saiba que não há como colher nada além do que foi plantado e em muitos casos em dobro.

A felicidade é o caminho e caminhando estou.

Forte abraço

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