Exploração e Evolução Mediúnica: Descubra o seu Potencial
Guilherme Carvalho
Na história, quando nos referimos a mediunidade, podemos entender que ela sempre esteve presente e que, portanto, é uma faculdade psíquica inerente a criatura humana. Citamos aqui as pitonisas, os oráculos, feiticeiros e tantas outras denominações de acordo com a cultura selecionada que nos atestam, independentemente da époque, o intercâmbio entre o Plano Espiritual e os encarnados.
O Benfeitor Camilo, através do devotado médium Raul Texeira, agrega nossa educação: “A mediunidade na Terra representa para a Humanidade a grande oportunidade que Jesus Cristo lhe oferta, a fim de que os encarnados se encorajem a viver as experiências corporais, mantendo a certeza de que são também seres imortais como os desencarnados” (TEXEIRA, 2019, P. 23).
Em O Livro dos Médiuns, o Codificador Allan Kardec assevera: “Toda pessoa que sente, em um grau qualquer, a influência dos Espíritos, por isso mesmo, é médium. Esta faculdade é inerente ao homem...” (KARDEC, 2023, P. 142).
Podem apresentar-se de diversas modalidades, como: audiência, clariaudiência, vidência, clarividência, psicofonia, psicografia, pneumatofonia, pneumatografia, psicopictografia, entre outras, que manifestam por sua vez as potencialidades do Espírito em busca da perfeição.
No início, como a maioria das coisas que desconhecemos, temos pesados cismares, pavores etc. Para quem não possui o conhecimento básico da Doutrina Espírita, pela concepção em sociedade, é demônio ou doença! Sem a devida compreensão, criaturas são levadas à loucura por não se encaixarem nos padrões sociais, e então, despretensiosamente, “perdem-se” reencarnações.
Utilizemos da mediunidade para aprimoramento íntimo em meio coletivo, sem nos isolar, nem restringindo um fruto para uma só pessoa. Acalmando o ego, ao manifestarem-se as Vozes dos Céus, sabendo socorrer as Vozes Sofredoras que ecoam na própria desdita.
Pétalas alcandoradas surgem da semente plantada através do mediunato vivido com Jesus, rocha basilar, digamos então, bons médiuns, bons espíritas, bons cristãos, pois que, sendo todos em comunhão com o Bem, reverberam na senda evolutiva da construção de si mesmo, dediquemo-nos a esta tarefa sublime que se exterioriza por todas as manifestações possíveis de nosso corpo, de nossos sentidos, de modo que, possamos com segurança alcançar a plenitude pelas reencarnações sucessivas que nos são método de aprendizagem e manifestam o mais sublime amor.
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Referências
KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns, tradução de Guillon Ribeiro. Campos dos Goytacazes, RJ: Editora Letra Espírita. 2023.
TEXEIRA, José Raul. Correnteza de Luz. Niterói, RJ: Editora Fráter Livros Espíritas. 2019.
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