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Os Espíritos Usam Roupas?



Por: Priscila Gonçalves

“Os Espíritos usam roupas?”, é uma pergunta bem pertinente não só aos que começam a estudar a Doutrina Espírita, mas àqueles que já estudam e nutrem um certo conhecimento sobre o assunto.

Começo este artigo lembrando de uma conversa que tive com um amigo a respeito de seus companheiros Espirituais, dentre os quais, um deles se apresenta ao trabalho vestido de motoqueiro, com direito a jaqueta e botas de couro preta, calça rasgada, além de muitos acessórios de couro e tachas, bem Rock N’ Roll mesmo.


Meu amigo então me explicou que ele se apresenta assim, pois trabalha em becos, ruas, e outros locais onde há uma grande concentração de dependentes químicos e Espíritos que vibram em sintonia inferior, e que, por isso, precisa “familiarizar-se” com o ambiente para ter sucesso nos resgastes dos irmãos menos esclarecidos que ali se fazem presentes. Fiquei bastante interessada neste tema, e agora vou desenvolver um pouco para vocês leitores.


Entrando no mérito das aparições, primeiramente, em “A Gênese”, obra básica da Doutrina Espírita codificada por Allan Kardec, encontramos uma explicação sobre como se dão estes fenômenos, no item 35, que diz:


“35. Para nós, o perispírito, no seu estado normal, é invisível; mas, como é formado de substância etérea, o Espírito, em certos casos, pode, por ato da sua vontade, fazê-lo passar por uma modificação molecular que o torna momentaneamente visível. É assim que se produzem as aparições, que não se dão, do mesmo modo que os outros fenômenos, fora das leis da natureza. Nada tem esse de mais extraordinário, do que o do vapor que, quando muito rarefeito, é invisível, mas que se torna visível, quando condensado.”.


Em outra obra espírita, intitulada “Evolução em Dois Mundos”, o Espírito André Luiz, por meio da psicografia de Chico Xavier, nos orienta sobre os princípios que regem a apresentação dos Espíritos desencarnados aos médiuns humanos.

Os aspectos das entidades pode variar, e os Espíritos superiores pelo controle que exercem sobre as células psicossomáticas, podem se apresentar da forma que melhor convir. Na obra em questão encontramos o seguinte diálogo e explicação:


“— Como interpretaremos a existência de roupas, calçados e peças proféticas nas entidades desencarnadas se tais petrechos são inanimados, não sendo dirigidos de modo direto pela mente?

— A mente não comanda as moléculas de algodão do vestuário de que se serve no corpo físico, mas pode usá-las, segundo as suas necessidades no mundo.

Ocorre o mesmo no Plano Espiritual, em que nos utilizamos das possibilidades ao nosso alcance para atender a esse ou àquele imperativo de nossa apresentação.”.


Decerto, podemos entender claramente nestes trechos apresentados, que sim, os Espíritos usam roupas, não da forma como conhecemos aqui na Terra, mas vestes fluídicas, e por vezes semelhantes às que eles usavam enquanto encarnados até se acostumarem a vida em outro plano, e assim, a adaptação acontece, no tempo individual de cada um.

Falando do trabalho exercido pelos Espíritos mais evoluídos em planos inferiores, podemos dizer também que à partir da permissão concedida, eles podem “se vestir” da forma que melhor for conivente com o ambiente em que terão de trabalhar, para se familiarizarem ao local, e obterem êxito em suas missões de resgate e auxílio as almas doentes que ali se encontram, seja nas ruas, prostíbulos, ou em qualquer outro lugar que necessite do trabalho incessante destes nossos amigos tão dedicados e amorosos.

Finalizo este texto deixando um divertido vídeo do canal Amigos da Luz, onde um Espírito aparentemente malfazejo aos olhos de outro, se encontra em uma colônia espiritual.

Agradeço imensamente ao Fabio Oliviere e a todos do Amigos da Luz, que me permitiu a utilização e referência do vídeo neste artigo: https://www.youtube.com/watch?v=8pFxxYSECSY


REFERENCIAS

O LIVRO dos médiuns. 62. ed. [S. l.]: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA, [1996?].

KARDEC, Allan. A GÊNESE. 53. ed. [S. l.]: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA, 2013. LUIZ, André; XAVIER, Francisco Candido; VIEIRA, Waldo. Evolução em dois mundos. [S. l.]: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA, [ca.1980].


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