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PUNIÇÕES E SANÇÕES SOFRIDAS PELO HOMEM CORRUPTO


Jéssica Araújo


‘’ O que pensar dos que abusam da superioridade de sua posição social para oprimir os fracos em benefícios próprios? – Merecem o anátema; infelizes deles! Serão oprimidos por sua vez, e renascerão numa existência em que terão de sofrer tudo o que fizeram sofrer a outrem. (O Livro dos Espíritos, questão 807)’’


A constatação de corrupção existe desde o início da humanidade na formação das sociedades. Existem muitas formas de ser corrupto como utilizar serviços clandestinos, tv, rádio pirata, produtos falsificados, ocupar vagas de idosos e deficientes, furar fila, esses são alguns dos atos corriqueiros e desonestos que se vê em prática e que na grande maioria das vezes passa como uma atitude normal ou esperada diante da realidade por falta de oportunidades, que infelizmente a corrupção alimenta esse crescimento de desigualdade social. Com esse buraco financeiro por desvios e roubos a população no geral necessita achar meios para sobreviver afetando em grande escala a qualidade de vida das pessoas, quantos não morrem em filas a espera por uma consulta ou em corredores de hospitais, quantos vão à escola principalmente para ter a oportunidade de comer uma refeição por dia, escolas sem recursos de ensinos com prédios e estruturas danificadas, a falta de segurança entre outras milhares desigualdade sociais.


A corrupção é egoísmo, a ganancia sem limites, hoje temos muito mais consciência de senso moral, sabemos distinguir o que é certo do que é errado, entretanto vemos incontáveis assaltos, desvios, pessoas que tiram proveitos de outras pessoas ou situações, apenas para se dar bem em seu julgamento íntimo, e através desses atos se cria um carrossel de causas e consequências, onde uns dentem mais poder que outros e os utiliza de forma egoísta, apenas para benefício próprio; por outro lado aqueles que sofrem dificuldades e necessidades, abrem margem para atitudes desleais á sua moral, forma-se um círculo vicioso contaminando uma sociedade toda a ser passível de ser corrompida. Porém obtemos o livre arbítrio e cabe a cada um optar pelo melhor lado para si.


O Brasil é um dos países mais corruptos do mundo, são agentes públicos e governantes que superfaturam obras públicas, desvios de dinheiro público, dados falsos em sistema do governo, casos que vemos constantemente, são cidadãos esses que foram elegidos e que ao ocuparem um cargo onde se obtém um controle maior de escolhas se sentem acima da lei, abusam de seus ‘’ poderes ‘’ políticos para tirarem proveito de tudo e aumentar seus ganhos, fazem porque sabem que se forem presos não será por muito tempo ou nem a prisão chegam a ir, pois existem muitos envolvidos e de muitas influencias .


A indignação, o sentimento de impunidade e injustiça são evidentes e normais de se sentirem, mas o que não pode ser cultivado é o rancor, o ódio pois isso afetará a si mesmo.


As leis e seus cumprimento são falhos no sistema judiciário nacional, existem muitas variáveis nesse meio, entretanto será que as leis mais severas poderiam agregar alguma melhoria para a sociedade? A resposta se encontra na questão 796 do O Livro dos Espíritos:


‘’ A severidade das leis penais é uma necessidade no estado atual da sociedade?


— Uma sociedade depravada certamente tem necessidade de leis mais severas. Infelizmente, essas leis se destinam antes a punir o mal praticado do que a cortá-lo pela raiz. Somente a educação poderá reformará os homens, que, então, não mais precisarão de leis tão rigorosas.


Portanto, enquanto o senso moral não está desenvolvido o suficientemente para se ter mais senso de justiça e caridade, há a necessidade de leis severas que punam esses atos e muto mais do que punir é fundamental desenvolver a boa moral.


Sob a visão espírita o conceito de corrupção é o mesmo que depravação, contraria a moral do bem, respeito e amor ao próximo. Os Espíritos elevados nos ensinam que nem sempre o progresso moral segue o progresso intelectual, significa que mais vale um coração puro do que uma inteligência para o mal.


A justiça dos homens podem ser falhas e causar danos terríveis, mas a justiça divina, a lei de causa e efeito não falham, tudo o que fazemos aqui, voltará para nós.


No livro O Céu e o Inferno, Allan Kardec dialoga com espíritos comprometidos em duras penas de consciência por seus atos quando habitavam o plano terrestre. Em suas manifestações durante as reuniões mediúnicas esses espíritos relatam um pouco de sua vivencia perante a mentira da morte eterna, contam sobre seus sofrimentos morais, o piche que ferve sua consciência, alguns ainda reunidos ao seu corpo físico pelo apego a matéria, outros agrupados pela mesma sintonia em vales de sofrimento.


Diante dessas situações de desigualdade nós seres humanos não ficamos indiferente as injustiças pois é uma reação natural, mas vigiai os seus atos cotidianos, seus sentimentos, pois atraímos aquilo que vibramos e não é com mágoa, ódio que podemos fazer e ser a diferença para si, sua família, trabalho, problemas.


Felizmente o planeta passa por uma transformação de provas e expiações para um planeta de regeneração, haverá grandes mudanças em prol da evolução, e muitas batalhas ainda a serem enfrentadas com fé, e futuramente esse regime será aperfeiçoado, no livro Obras Póstumas, Kardec propõe o regime político que deverá vigorar no futuro, a aristocracia intelecto-moral. Aristocracia- do grego aristos (melhor) e cracia (poder) que significa poder dos melhores. O que se pressupõe poder dos melhores, pois é base o principio moral e será alimentada pela justiça e caridade.


O que compete a nós cidadãos é sermos melhor a cada dia, cobrar nossos direitos com justiça e transparência, não esquecendo de nossos deveres, orar para que mundialmente possamos ser mais conscientes, mais caridosos. Tenhamos fé sempre em nossos corações, força para resistir as tentações terrenas que são passageiras.


É pela educação moral de Deus, mais do que pela instrução terrena que se transformará a sociedade.

Referencias:

KARDEC, Allan. O Céu e o Inferno 3ª Edição; São Paulo ed. Lake -Livraria Allan Kardec,1979


Kardec, Allan, O Livro dos Espíritos, são Paulo ,1º edição eletrônica, editora EME.

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