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Refletir e Renascer: Ano Novo e Um Novo Eu a Cada Dia



Muito falamos acerca da tão desejada mudança que queremos para nossa vida, nosso espírito, nossa destinação que se encontra inevitavelmente no rumo que damos a nós mesmos por pensamentos, palavras e ações com os quais decidimos ilustrar nossa experiência na encarnação atual. Divaldo Franco, sabemos, nos fala que nosso destino está no nosso pensamento e que por meio dele elaboramos novas ações, que repetidas se tornam hábitos, mudando assim, efetivamente, a nossa vida, de acordo com o que queremos.

Em teoria, é familiar sabermos sobre se perceber, refletir, evoluir, mudar. Quando nos deparamos com as sublimes mensagens de Jesus, Emmanuel, Joanna, Auta, Meimei, Santo Agostinho, São Francisco, André Luiz, Bezerra – enfim, tantos são os bem-amados que nos auxiliam nessa caminhada terrena – tem-se um efeito muito positivo de nos acalmar o coração, acalentar nosso espírito, inspirar nossa reflexão, o que é substancialmente muito bom, mas que urge pensarmos um pouco mais a fundo sobre nossa missão (sim, missão mesmo) com relação a essas mensagens.

Exatamente essa função é a parte que depende de nós para nossa evolução; percebemos que a espiritualidade nos faculta o conhecimento sobre todos, todos os campos nos quais a caminhada da evolução nos convida a caminhar, ensinando-nos de modo gentil e pedagógico sobre nosso papel como espíritos encarnados na Terra, advertindo-nos sobre nosso tempo e nossa tarefa: trabalhar nossas más tendências (ciúme, irritabilidade, ira, inveja, negligência, maledicência, pensamentos negativos, uso indevido de bens terrenos, vícios quais sejam, em suma, as questões baseadas no orgulho e no egoísmo) para o desenvolvimento das virtudes (caridade, indulgência, alteridade, paciência, tolerância, todos frutos do amor, o bem maior que temos em nossa vida), sem autoculpa mas sim coragem de abandonar nosso obsoleto eu para a construção de uma versão desperta do nosso espírito que é imortal.

A proposta é, portanto, utilizarmos de forma edificante todo esse conhecimento das leis morais, do que mudar, de como mudar, para traçarmos objetivos claros e específicos sobre cada má tendência que queremos abandonar na incorporação de um hábito mais elevado e próximo de Deus. A maledicência ainda é presente? Na possibilidade de falar algo ruim sobre algo ou alguém, vou silenciar; veio em pensamento? Farei uma prece irradiando luz para a situação; alguém trouxe o assunto até mim? Não darei alimento com comentários e sem exibicionismo mudarei o rumo do diálogo; farei oração e vigilância para que o hábito da maledicência acabe, e aos poucos até meu subconsciente incorporará minha nova versão, mais evoluída e iluminada pela minha consciência de que o Cristo vive em mim.


É difícil ou fácil? Dependerá da boa-vontade que se tiver, da impressão que daremos às circunstâncias, porque mais importante que as situação é o que fazemos com elas, amparando-nos no Evangelho Segundo o Espiritismo a nos dizer que a vida na Terra deve servir única e exclusivamente para o adiantamento moral. Não caiamos na ilusão de que é 2018 que será a mudança: a mudança seremos nós em 2018, e no dia a dia, em cada momento, com nosso plano de evolução sendo colocado em prática com fé e coragem a cada possibilidade em que seremos testados, porque a lei é o progresso, o amparo espiritual está cheio de amor para nos inspirar, e a atitude é única e exclusivamente nossa. Estejamos na paz do mestre Jesus.

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