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Reflexão Espírita Sobre Traição



Welarny Maciel


A traição é extremamente negativa, tanto para a pessoa que trai, mas também por quem é traído. A traição é a essência da quebra de confiança entre duas pessoas. Mas o que tem a ver a traição e o Espiritismo? Vamos mostrar alguns exemplos das consequências desses atos.

Antes de tudo é preciso esclarecer que existem diversas formas de traição: é possível trair um marido ou uma esposa, uma namorada, um pai, um filho ou até mesmo um colega de trabalho. Como falamos acima, a traição é a quebra de confiança entre duas pessoas, ou até entre um grupo de pessoas, no caso de um ambiente familiar ou de trabalho. Para este texto, vamos ficar somente no caso da infidelidade conjugal.

A dor da traição é tão forte nas pessoas que ela pode perdurar mais de uma encarnação, gerando prejuízos de longo alcance. A literatura espírita está repleta de casos sobre o assunto, quando a dor e o prejuízo da traição ultrapassam a vida do infiel e impactam sua vida, e a da pessoa que foi traída, nas encarnações que estão por vir.

O preço de alguns momentos de prazer (que talvez nem sejam compensadores) é muito alto. É dor para quem trai, para quem é traído e para as demais pessoas envolvidas. No caso de adultério entre pessoas casadas, são famílias inteiras pagando o preço de uma irresponsabilidade nascida de um desejo carnal, sem contar as consequências futuras. É muito provável que a traição deixe sequelas a serem sanadas depois do desencarne.

A traição conjugal deixa claro nossa condição moral precária, nosso acanhamento espiritual. Perdoar é conceder nova chance.

Se a pessoa traída e a vida te concedeu uma nova chance, aproveita para reparar todo o mal que causou, pois Chico Xavier já dizia: “Fico triste quando alguém me ofende, mas, com certeza, eu ficaria mais triste se fosse eu o ofensor... Magoar alguém é terrível! ”.

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