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Relacionamento Abusivo na Visão Espírita


O que podemos entender por relacionamento abusivo na visão espírita?


A questão dos relacionamentos abusivos ganham cada vez mais destaques nas mídias. Pelo menos uma vez por semana encontramos algum post na internet falando sobre a violência contra mulher.


Entretanto, vale lembrar que este tipo de relacionamento não diz respeito somente às agressões físicas, essas relações são caracterizadas também pelo chamado jogo de controle (poder), ciúmes, chantagem emocional, xingamentos, etc.


A palavra “abusivo” significa exagero, falta de respeito. Por isso, toda relação deixa de ser saudável e passa a ser abusiva quando há uma perda do bom-senso e do equilíbrio.


A doutrina espírita nos ensina que existem diversas formas de obsessão. Entre elas: a auto-obsessão e a obsessão entre encarnados.


Com isso, nos relacionamentos abusivos podemos dizer que existe um tipo de obsessão do marido para com a esposa?

De acordo com André Marouço, no programa Boletim, SIM!


“Todas as vezes que pensamos em obsessão, geralmente, acreditamos que se trata de uma ação espiritual para com uma ser encarnado. Porém, uma das mais comuns é a auto-obsessão. O fato da pessoa não se amar, não ver o valor que ela tem é um processo auto-obsessivo”.


Obsessão entre encarnados


Este tipo de obsessão ocorre entre aqueles que habitam um mundo de provas e expiações, por exemplo, a Terra.


No caso do relacionamento abusivo há uma relação obsessiva de quem se julga mais para com aquele que ele julga ser mais frágil


E ainda, muitas mulheres que sofrem este tipo de relacionamento dizem que não se separam de seus parceiros, por conta da dependência financeira, por falta de estudo, etc.


Por que muitas pessoas se submetem a viveram relacionamentos ruins com homens violentos?


De acordo com André Marouço, no programa Boletim Espírita, são muitos fatores. Por exemplo, o fator cultural ainda é muito forte, por mais que nesta encarnação nós tenhamos uma educação libertadora. Muitas mulheres não acreditam na força que tem, no seu poder.


“No passado as mulheres, na maior parte das vezes, não tinham direitos somente deveres. Então, essas sucessivas existências em um função de subordinação ao homem criou uma espécie de castração psicológica. Com isso, as mulheres não têm forças para perceberem as forças de si próprias, não aprenderam a se amar”, André Marouço


O que elas devem fazer?


Não aceitar essa relação e começar a enxergar as possibilidades para saírem de tal situação. Além disso, é preciso procurar a Justiça, as leis, acreditar que é possível sair dessa situação. E ainda, é preciso desenvolver o autoamor.


“Se a criatura aprender a se dar valor, ela percebe que tem valor para ser respeitado por outro”, André Marouço.


Ou seja, a partir do momento, em que ela percebe isso. Ela passa a ver a vida com outros olhos, passa a enxergar as infinitas possibilidades.


E lembre-se em que nenhuma parte da doutrina espíritos fala que tem que ficar o resto da encarnação com a pessoa. Pelo contrário, a doutrina nos traz que a partir do momento em que não está mais no caminho legal, não há um compartilhamento de ideias, existe o divórcio, a separação.


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Fonte: RBN

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