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Alguém Me Viu Aqui - Resenha


Luana Oliveira

Lançamento: Março de 2020;

Páginas: 152, distribuídas em 15 capítulos;

Autora: Fátima Moura, natural do Rio de Janeiro, jornalista, designer gráfica, teatróloga, musicista, professora de educação artística, pedagoga e psicopedagoga clínica com especialização em portadores de necessidades especiais. Possui inúmeros trabalhos literários, autora de diversos romances espíritas e também infantis.


Essa obra nos apresenta a história de Maria Eduarda, uma jovem que virou um dos principais assuntos na cidade na qual morava por uma razão que nos leva, de certa forma, por uma grande aventura em busca de desvendar esse mistério que assola a pacata cidade anos depois, deixando sem direção até mesmo as autoridades, fazendo com que todos vivessem de uma forma diferente dali em diante, repletos de medo e receio. Anos depois, surgem quatro jovens, Brenda, Alice, João Marcos e Alfredo, que incialmente visando uma grande aventura em busca da solução daquele caso iniciam uma investigação por conta própria, mas, aos poucos, uma das integrantes passa por problemas, que mais tarde entende-se que são “sintomas” de sua mediunidade não desenvolvida e negligenciada. Contando com a ajuda de Laura, uma jovem espírita que se une ao grupo em busca de solucionar o caso e também de ajudar os espíritos em sofrimento que se encontravam na tal casa abandonada, palco DESSE GRANDE MISTÉRIO.


Alguém me viu aqui, é um trabalho que, certamente, atrairá muitos jovens, com linguagem de fácil entendimento. Apresentando também diversos temas de forma leve, direta e simples, porém riquíssimos em ensinamentos. De início o conflito principal da história causa bastante apreensão e, desta forma, a curiosidade busca desvendar o que aconteceu, tornando a leitura muito mais rápida, porém logo o ritmo diminui ao perceber que o ponto principal não é saber o que houve, e sim, o que os envolvidos apreenderam em meio a todo aquele sofrimento e agonia diante de um caso tão impactante. A obra nos faz certamente refletir sobre algo que, para muitos, é difícil de dar: o perdão. Perguntamo-nos em meio à leitura como alguém que sofreu tanto pode perdoar seu algoz? Será realmente possível ou é só algo que vemos em páginas de livros? Não! Definitivamente não é algo fácil de atribuir a alguém que nos faz mal, por isso ele acontece por etapas e no tempo de cada um, assim como ocorreu com a personagem retratada nesse livro emocionante, entretanto ela soube que, ao perdoá-lo, também se perdoaria e consequentemente se libertou da prisão criada para si mesma, partindo assim para um lugar melhor onde pode entender sobre a eternidade do espírito e que não somos injustiçados como pensamos ser na maioria das vezes.


O Evangelho Segundo o Espiritismo em seu Capitulo X, Instruções dos espíritos, Perdão das Ofensas, item 14 nos diz: “Quantas vezes perdoarei a meu irmão? Perdoar-lhe-eis não sete vezes, mas setenta vezes sete vezes. Eis uma dessas palavras de Jesus que mais devem atingir a vossa inteligência”

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo, Tradução de Salvador Gentile – 365ª edição, 32ª impressão (edição histórica). set. 2012, ARARAS/SP: Editora IDE.

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