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Empatia na Visão Espírita



“Com origem no termo em grego empatheia, que significava "paixão", a empatia pressupõe uma comunicação afetiva com outra pessoa e é um dos fundamentos da identificação e compreensão psicológica de outros indivíduos”, portanto, “Empatia significa a capacidade psicológica para sentir o que sentiria outra pessoa caso estivesse na mesma situação vivenciada por ela. Consiste em tentar compreender sentimentos e emoções, procurando experimentar de forma objetiva e racional o que sente outro indivíduo”.

Ser empático é muito diferente de ser simpático. Ser simpático é quando nos deparamos com alguém que está com problemas e lhe dirigimos algumas palavras amigas e seguimos nosso caminho. Ser empático é alem das palavras nos colocarmos no lugar dessa pessoa, nos posicionarmos para a ajuda efetiva oferecendo nosso conhecimento a um amigo que precisa de uma orientação no trabalho que esta desenvolvendo sem medo de que no futuro ele se sobressaia; quando desejamos sucesso verdadeiro a todos que participam de um concurso que também participamos; fazendo nosso trabalho da melhor maneira possível sem se preocupar com o trabalho alheio nem a vaidade de fazer melhor; fazer nossas responsabilidades civis na sociedade cuidando do patrimônio público ou no discurso condizente com nossas praticas.

Também podemos ser empáticos na palavra e no silenciar. Quando não temos nada de bom para dizer a uma pessoa e sabemos por nossos pensamentos que podemos magoar, ferir ou até causar um mal maior, o melhor é silenciar já que como diz o provérbio Árabe “A palavra é prata, o silêncio é ouro”.

“Só vestindo o calçado do outro saberemos se ele é apertado ou não, se machuca aqui ou ali, e assim poderemos compreender e tomar atitudes mais eficazes para consolar e ajudar... Quem tem a habilidade da empatia consegue desenvolver a compaixão e estender as mãos para auxiliar... Para que alguém esteja apto a, verdadeiramente, consolar alguém, é indispensável ter a percepção ou mesmo a compreensão do que está sofrendo aquele que busca ou aguarda consolação”.

Segundo o Livro dos Espíritos na questão 486 eles nos esclarecem que os Espíritos se interessam pelos nossos infortúnios e pela nossa prosperidade. “Os que nos querem bem se afligem pelos males que experimentamos na vida Os bons Espíritos fazem todo o bem que podem e se sentem felizes com as vossas alegrias. Eles se afligem com os vossos males, quando não os suportais com resignação, porque então esses males não vos dão resultados, pois procedeis como o doente que rejeita o remédio amargo destinado a curá-lo”. Portanto devemos ser quando possível o alento e o ombro para que nossos irmãos passem por suas provas com resignação.

Ainda no LE na questão 487 os espíritos nos esclarecem qual a espécie de mal que mais faz os Espíritos se afligirem por nós: o mal físico ou o moral? E explicam que o “Vosso egoísmo e vossa dureza de coração: daí é que tudo deriva. Eles riem de todos esses males imaginários que nascem do orgulho e da ambição, e se rejubilam com os que têm por fim abreviar o vosso tempo de prova”. Assim quando percebemos um irmão que sofre devemos como bons espíritos que procuramos ser ajudar os que sofrem para que não esmoreçam e atentem contra o bem mais precioso que lhes foi ofertado, a experiência da vida terrena para sua evolução e aprendizado.

Kardec explica que “Os Espíritos, sabendo que a vida corporal é apenas transitória, e que as atribuições que a acompanham são meios de conduzir a um estado melhor, afligem-se mais pelas causas morais que podem distanciar-nos desse estado, do que pelos males físicos, que são apenas passageiros... O Espírito que vê nas aflições da vida um meio de adiantamento para nós, considera-as como a crise momentânea que deve salvar o doente. Compadece-se dos nossos sofrimentos como nos compadecemos dos sofrimentos de um amigo, mas vendo as coisas de um ponto de vista mais justo, aprecia-os de maneira diversa, e enquanto os bons reerguem a nossa coragem, no interesse do nosso futuro, os outros, tentando comprometê-lo, nos incitam ao desespero”.

É por esse motivo que devemos nos colocar no lugar do outro, calçar seus sapatos, pois só assim conseguiremos entender a dor pelo que o outro está passando.

Sabemos que tudo passa, já dizia Chico Xavier e se hoje temos a glória de poder auxiliar nosso irmão que sofre, que o façamos com amor e respeito, pois não sabemos se no futuro não seremos nós a precisar do auxílio amigo.

Portanto, façamos por nossos irmãos que sofrem o que Jesus nos ensinou, “Amar a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo” (Mt 22,34-40).

Que o Senhor esteja conosco nessa caminhada em busca a evolução espiritual e nossa reforma intima.

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