A Missão dos Centros Espíritas
- editoraletraespiri
- 1 de out.
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Atualizado: há 30 minutos

Guilherme Carvalho
Centro Espírita por definição, se fundamentado nas orientações dirigidas pelos Espíritos Superiores e organizadas por Allan Kardec, é um local onde devem residir o Anjo da Fé, da Esperança, da Caridade e da Misericórdia, a fim de que o espaço físico reflita como água cristalina seu molde espiritual, portanto, Centro Espírita é o amparo para todos os Espíritos aflitos que se encontram no mundo.
Valendo-se da causa mater que levam os seres a começarem o desenvolver de suas potencialidades, a dor, o Espiritismo como Consolador Prometido tem a principal tarefa: o acolhimento e direcionamento.
Na sociedade hodierna, em que as informações perpassam os lares com velocidades alucinantes, onde tudo que inspira conflito interno torna-se viral, a influenciação que infundem certas personalidades as grandes massas, propicia-nos objeto de análise. Os seres humanos que pelo estágio espiritual e psíquico que se encontram, e que abjetam a ideia de serem inúteis para a vida, preferindo a queda dolorosa à resignação luminosa, necessitam de um guia para direcionar-lhes a um caminho, toda e qualquer sugestão que se lhes for feita, acatarão sem maior resistência, quando perdidos.
O Movimento Espírita que é a manifestação da interpretação dos seus adeptos mais ou menos dispostos a incrustá-la em sua vivência diária, sendo-nos impossível, por enquanto, desatrelar nossos pontos de vistas e opiniões do que condiz com a realidade da Doutrina, desfavorecemo-la, pondo em prática o que consideramos correto sem necessariamente estar baseado no indicado como correto, o que é sumariamente um erro.
A Comunidade Espírita sendo formada majoritariamente por idosos, não tem o subterfúgio destes para a sua divulgação senão através do comportamento vivencial com outras pessoas pela rotina que traçam; no entanto, os jovens que possuem à mão tecnologia o suficiente, por vezes, constrangem-se ao falar de Jesus, de emitir suas sinceras emoções, de compartilhar um pouco de si. Pelos complexos psicológicos que muitos trazem, creem não possuir conhecimento suficiente para serem divulgadores.
Basta que impulsionemos nossos jovens, inspirando-lhes confiança, arregimentando um princípio basilar do Espiritismo, que todos são capazes de ajudar uns aos outros. Divulgar, portanto, é também tarefa de caridade, pois, em algum lugar alguém pode precisar ouvir o que o Espiritismo tem para oferecer.
Todos nós temos boas inclinações que podem ser bem exercidas de acordo com a nossa vontade, alguns podem divulgá-la por meio da escrita, outros pela fala, outros ainda na escuta, independente da maneira a ser utilizada, é imprescindível que todos adotem a divulgação em consonância com o bem proceder, sem fingir puritanismo, nem se autodepreciando, vivendo a Doutrina como ela é. Amar para viver, viver para servir, servir para evoluir sempre, infatigavelmente no Bem Maior.
Os Centros Espíritas, desta forma, compostos pelas criaturas em árdua ascensão, precisa servir como carta viva do Evangelho trazido por Jesus, o Divino Amigo, para que difundindo-se possa ser associado as experiências corporais de cada um, transcendendo todos para a Divina convivência com o sagrado que começa em nosso íntimo.
”E dilatando a claridade do sol espírita, conscientemente, através da exposição e da narrativa, falando ou escrevendo, vivamos a mensagem excelente que reflete o amor de Deus a todas as criaturas, porquanto, se até ontem recebemos uma fé desfigurada, enigmática e simbólica, com o Espiritismo, nos moldes com que Allan Kardec no-lo ofereceu, ressurge a verdadeira religião, apresentando o Senhor Jesus desvelado e simples, fazendo-se conhecer e amar em nós, por nós e conosco, até o fim dos tempos!” (FRANCO, 2019, p. 158).
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Referências
FRANCO, Divaldo Pereira; À Luz do Espiritismo. Salvador/BA: LEAL, 2019.
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