Lei do Retorno - Aquilo que vai, volta!
Por: Felipe Netzel
“Mas nunca persigas, não atrapalhes, não desconsideres, não menosprezes e nem prejudiques ninguém, porque sofrer é muito diferente de fazer sofrer e a dívida é sempre uma carga dolorosa para quem a contraiu. ”
Chico Xavier
Você provavelmente já ouviu que aquilo que semear isso também ceifará. Essa regra é simples uma vez que a reflexão começa quando paramos para pensar que, não se colhe trigo plantando feijão.
Mesmo simples podemos ir mais além enxergando essa reflexão como um convite para mantermos acesa a chama que nos deixa atentos sobre nossas atitudes, ações e até nossos pensamentos. Nós não precisamos de um céu ou um inferno para entender que uma vida de bondade e evolução nos levarão a condições melhores nesta vida e na próxima enquanto uma vida desregrada e sem valores nos levarão para um caminho de reeducação.
A lei dor retorno nada mais é do que a oportunidade de nos tratarmos e melhorarmos. A boa notícia para você é que não há castigo! Foi isso mesmo que você leu, não há castigo. Punição eterna vai contra o pensamento e o sentimento que o Pai maior tem por nós que é de profundo amor. O sentimento é nada mais que de um pai que afim de ensinar seu filho o colocará com amor em um tratamento quantas vezes forem necessário afim de não desistir de seu amado desorientado que precisa aprender as lições mais básicas sendo uma delas o amor ao próximo.
Leia atentamente um comentário de O Evangelho por Emmanuel, Evangelho Segundo João por meio de Chico Xavier.
“As criaturas dedicadas ao bem encontrarão a fonte da vida em se banhando nas águas da morte corporal. Suas realizações do porvir seguem na ascensão justa, em correspondência direta com o esforço perseverante que desenvolveram no rumo da espiritualidade santificadora, todavia, os que se comprazem no mal cancelam as próprias possibilidades de ressurreição na luz. Cumpre-lhes a repetição do curso expiatório. É a volta à lição ou ao remédio. Não lhes surge diferente alternativa”
Nosso papel como espíritos conscientes e inclusive quando lemos este texto, é a de busca e saber como identificar as nossas escolhas antes de tomar qualquer atitude, pensar antes de agir e evitar más consequências. A reflexão sobre a impulsividade pode nos ajudar.
Não seja ansioso ou impulsivo, não permita que estes sentimentos se coloquem na frente da intenção de amar e tratar o próximo como gostaríamos de ser julgados. Ou melhor, deixar de agir como o Mestre agiria. A onda de nossas atitudes e pensamentos vão longe, então que o que provocamos ali não seja um tsunami de problemas e impactos na vida de nosso próximo. A semente não brota sem ações e cuidados, o processo que permite o crescimento daquilo que você colherá exige cuidado diário, investimento de energia e se você está disposto a semear algo bom, o investimento é de revisão de atitudes, cuidados e amor ao próximo.
Não desperdice a oportunidade de conviver com seus amigos, familiares e colegas pois todos eles são a oportunidade diária de plantar amor. Seus ciclos não são castigos, sua família não é um peso e sim a oportunidade dada com amor pelo Nosso Pai maior, regue com cuidado, reflita sobre suas atitudes e ame o que faz, o que você pensa para si e para seus próximos.
Que essa mudança de pensamento sobre castigo faça você enxergar de forma melhor a vida e a oportunidade que renasce a cada novo dia.
Referência Bibliográfica:
XAVIER, Francisco Cândido. Pão Nosso. [S. l.]: FEB Editora, 1950.
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