O Poder da Palavra

Jackelline Furuuti
Meio de expressão tão abençoado são as palavras. De poder imensurável e ainda que em parábolas, as palavras presentes nas passagens de Jesus orientam a humanidade até hoje. Sempre foi e sempre será a palavra a mola propulsora das ações. Os idiomas são os mais diversos, mas as palavras, por vezes não ditas, mas expressas em um olhar, um gesto, podem soar muitas vezes tão alto quanto um grito. É preciso, em caráter emergencial, dosar o vocabulário com gotas de delicadeza e empatia. É preciso que se tenha, o quanto antes, consciência do poder que mesmo poucas letras, quando pronunciadas, podem elevar aos céus ou aos vales de grandes tristezas conscienciais. Os resultados de uma reforma íntima disciplinada levam os seus pronunciadores aos caminhos de luz e edificação. Os médiuns, que abrem mão de largos períodos de lazer despreocupados em função dos estudos, enriquecem seu vocabulário e, acima de tudo, o seu livro da vida. Como mencionado em Tiago 2:14 – 26, "Fé sem obras é morta." E grande é esta verdade tanto quanto é a palavra sem ação.
É fundamental e de grande auxílio as palavras dos grandes mestres oradores, mas estes, se não as praticarem em suas vidas, cedo ou tarde, terão seus momentos de provas para que possam experimentar as dores e alegrias de movimentar cada frase dita. Em tempo, todos são protagonistas na história da transição planetária. Neste momento está sendo escrito o livro maior, e aqui se faz presente um simples, mas profundo ensinamento: "Fale com o outro da mesma forma que gostaria de ser abordado, qualquer seja o assunto.” Muito sábio foi André Luiz quando registrou através do nosso querido Chico Xavier a seguinte reflexão: "Se você acredita que franqueza rude pode ajudar a alguém, observe o que ocorre com a planta a que você atire água fervente. Abençoemos se quisermos ser abençoados." Aproveite, de maneira completa, esta oportunidade de estar aqui, encarnado, e coloque para circular palavras de incentivo, de crítica construtiva, carinhosa e respeitosa. Que possas ser tão dedicado com as ações, quanto o é com as promessas.
Que as palavras, tão poderosas, possam sair de dentro do seu orador sem ferí-lo primeiramente. Que estas, em caso extremo, tragam a ruptura de padrões negativos, que elas encoragem, que elas iluminem a todas as pessoas. Em tempos de tablets e jogos tecnológicos, o ser humano permanece bruto em algumas ocasiões, quando deveria, também, seguir compreendendo empaticamente o que uma simples palavra pode fazer às pessoas. Se os gestos chegassem primeiro que as palavras, com certeza sobraria tempo para pensar antes de proferi-las.
Sempre que puder, abençoe, e quando não puder, emudeça. Silencie. A palavra tem poder. Use com responsabilidade.
Referências Bibliográficas:
https://www.biblegateway.com/passage/?search=Tiago%202%3A14-26&version=OL (acesso em 28/08/2020)
XAVIER, Francisco Cândido, por André Luíz. Respostas da vida. 1a ed. São Paulo: Ed. Ideal; 1974.
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