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Como se tornar um espírita emocionalmente maduro



Como a gente pode ser espírita se a gente não se parecer nenhum tiquinho com Jesus?


Sem dúvida você já presenciou isso aqui:


- Espíritas que querem corrigir ou evangelizar as pessoas não-espíritas (e espíritas também!);

- Atitudes controladoras em casa com filhos, pais e irmãos;

- Quando se tornam vegetarianos ou veganos e querem a todo custo obrigar as pessoas a mudarem do dia pra noite;

- Terminam o curso de médiuns achando que já virou espírito evoluído;

- Trabalha no centro, evento, bazar, mocidade e acha que já garantiu uma passagem pro Nosso Lar;


Sim, eu era essa espírita.


Eu fazia o Evangelho no Lar, trabalhava incansavelmente no centro, cantava em banda espírita e ia nos eventos da juventude espírita, mas eu estava cheia de ansiedade, medo e vivia à flor da pele.


Joanna de Ângelis, espírito e mentora do querido Divaldo Franco em uma psicografia* disse o seguinte: “Não se podendo viver sem as emoções, cuidar-se daquelas que edificam em detrimento das que perturbam, tal é a missão do homem e da mulher inteligentes na Terra.”


Então, como cuidar das emoções? A habilidade para identificar e gerir as próprias emoções e as dos outros, chama-se inteligência emocional. Ela tem como objetivo te ajudar a:


➖ Nomear e reconhecer sentimentos;

➖ Desenvolver empatia por si mesmo e pelos outros;

➖ Iniciar e manter relações saudáveis;

➖ Barrar pensamentos e padrões negativos;

➖ Expressar pensamentos claramente;

➖ Compreender como o passado impacta o presente;


E essa habilidade, acredito eu, está bem ausente na programação das mocidades e das grades dos cursos nos centros espíritas.


Felizmente o Espiritismo é uma doutrina progressiva, assim como as nossas emoções, porque dá pra gente aprender a lidar com nossas questões interiores e crescer para ser uma pessoa mais compassiva e autocontrolada.


Estou longe de ser uma especialista no controle emocional, mas pela primeira vez na minha vida eu sei como fazer para dar aquele passinho pra frente:


1. Abraçar a mudança e assumir responsabilidade


Quando a gente lembra do livre-arbítrio, só pensamos em liberdade, né? Engana-se quem acredita nisso, pois existe aí um combo de limites e responsabilidades.


Lembro que já joguei a carta da vítima para comprar atenção e poder N vezes. Eu terceirizava tudo que me acontecia, culpava todo mundo, menos o reflexo do meu próprio espelho.


Os espíritas emocionalmente maduros, sem dúvida, acreditam que a encarnação é uma escolha. Eles evitam rotular qualquer situação de conflito como "ruim". É difícil, é claro. Mas não é ruim.


2. Aceitar os outros sem tentar corrigi-los


Os espíritas emocionalmente maduros não vêem as pessoas como projetos a serem remodelados. Eles não precisam que seu namorado ou namorada seja um retrato idealizado da masculinidade ou da feminilidade.


Os espíritas emocionalmente maduros nunca perdem de vista sua personalidade falível e limitada. Eles celebram pequenas vitórias, e convivem bem com os erros. Eles trabalham duro no centro espírita, mas também veem Netflix, descansam e curtem as mídias sociais. Entendem que presença física no centro espírita não os fazem mais evoluídos do que ninguém.


Especialmente, eles dão tempo ao tempo para as coisas mudarem por elas mesmas e entendem de uma vez por todas que não temos o controle de tudo que acontece em nossas vidas.


3. Dizer não ao perfeccionismo


Aqui estão alguns sinais de que você é um perfeccionista: ➖ Independentemente do que você realiza, você fica com um forte sentimento de falha;

➖ Você é impaciente com os outros e raramente comemora seu sucesso; ➖ Você sente dificuldade de reconhecer pequenas vitórias; ➖ Você sente que não pode relaxar e trabalha o tempo todo;

A maturidade emocional não é apenas importante para o nosso crescimento espiritual, a maturidade emocional é essencial para vivermos uma vida mais leve e plena aqui no plano físico. Deus de inteligência suprema, nos criou com emoções. Eles são um componente importante da nossa humanidade, mas não devem afetar nossa tomada de decisão.


Quando compreendemos nossas emoções, temos o controle de nós mesmos, somos capazes de identificar (e mudar) padrões de comportamento destrutivos e seguir como bem nos mostra "O Evangelho Segundo o Espiritismo", no capítulo XVII: “Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más”.


Isso, por sua vez, nos torna melhores dirigentes, filhos, irmãos, líderes, cônjuges, pais e amigos. Os livros "Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda", "Reforma Íntima sem Martírio" e "O Problema do Ser, do Destino e da Dor" abordam sobre o tema.


Falando em livros, se você quiser aprender um pouco mais sobre estou ou outros temas da Doutrina, associe-se ao Clube do Livro Letra Espírita em www.letraespirita.com.br e receba os livros em casa.


Boa sorte!


*Mensagem psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, em 09.03.09, no Centro Espírita Caminho da Redenção, Salvador, Bahia

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